quinta-feira, 27 de agosto de 2009

the one who likes all the pretty songs

Desculpa. Desculpa por ser a maior pedra do seu sapato. Desculpa. Eu não consigo desistir. Desculpa. Eu sei, conversando com você, vejo a sua vontade de ficar descalça e bater seu calçado invertido contra um sólido, para que possa caminhar à vontade para seu brilhante futuro. Imagine como seria bom, que nós parássemos de conversar. Você teria seu tempo, pensaria, e pudesse ou não reconsiderar alguns pequenos detalhes. Eu gosto de detalhes. Eu gosto de pequenos papéis multicoloridos iguais ao seu astral. Eu gosto de sorrisos. Eu gosto de unhas vermelhas. Eu gosto de você. Desculpa. Resolvi remar meu barco. Construí um bem assim: é um caiaque de 2 lugares. Eu atrás, sendo o motor, e você na frente. Seu lugar, foi construído nas suas medidas, é impossível outra pessoa ocupá-lo. Não precisa fazer nada, me ligar, mandar msgs, pensar em mim, lembrar de mim... basta ser meu norte, minha estrela-guia, minha inspiração. Desculpa, desculpa. Eu sei, sou a maior pedra do seu sapato. Eu pensei, de verdade, em parar de conversar com você e esperar que vá atrás de mim, mas sei que isso vai ser difícil de acontecer, como diz a canção: "quem sabe faz a hora, não espera acontecer". Li uma coisa que me motivou a continuar perdendo minhas noites, que talvez você saberá depois. Desculpa. Eu acho que vou pedir pela última vez. Venha ser feliz ao lado de quem te ama, que te quer tão bem. Desculpa. É difícil, é complicado, passar o dia inteiro focado em uma multidão, uma pessoa, um rosto. Um sorriso, um lábio, um interior, em um sentimento. Andar com um papelzinho amassado no bolso, pegar uma caneta de um alguém... perceber que ninguém é importante, quando estou perto, quando me sinto perto. Tenho feito coisas que nunca tinha feito. Tenho pensado em coisas que nunca tinha pesando. Queria poder voltar atrás, mas como diz o poeta: "A vida é um espetáculo sem ensaio". Me arrepender? Por que não ? Assim eu aprendo e conserto meu futuro. Sei bem como quero transpassar meu futuro. Breve ou não... e você sabe como. Desculpa :~

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Como nossos pais

Agora tô aqui, deixando pra sofrer depois as duras palavras maternas. Acontece que eu só queria no mundo alguém pra me escutar falar sobre todo o mundo, sabe, mãe? E tem essas coisas de humano, cheio de limitações, que é um saco né... Eu sei, eu sei. Só que a gente podia pular certas fases chatas e monótonas. Ahhhh, acho que é isso. É, mãe? Ao invés de pular, eu parei. Ok, deixa eu me recuperar da descoberta. Agora me diz, bem baixinho, pra só eu ouvir: o que fazer? Não faço questão de ganhar na loteria, acho que você nem sabe, mas vou contar: são pequenas coisas que me deixam felizes. Pequenas mesmo... florzinhas, botõezinhos, sorrisinhos, visitinhas. E no fundo, acho a vida um clichê insuportável e as pessoas todas um pouco bobas. Não, gosto de algumas poucas, mas tô falando no geral sabe... E eu ando assim cansada, porque acho triste isso de levar a vida sambando, quando há tantas coisas tristes para serem sentidas, vividas. Você não acha? Juro, que queria ter mais energia, mas juro que não sei se isso vem de dentro de mim. Acho injusto você fazer isso, tentar lutar por algo que não muda. Coloquei isso na cabeça mesmo, e sei que você vai achar coisa de adolescente mimada, mas eu sou tão mais filha que outras filhas, e só você não vê. Ou talvez, seja mesmo a menos filha... será que é isso? Eu só gosto assim, do meu jeito mais íntimo do infinito particular, um tanto bem complicado e difícil de explicar.

sábado, 15 de agosto de 2009

Só mais uma coisinha

Talvez tudo não tenha passado realmente de compartilhamentos bonitos. Das duas partes. Talvez eu não seja a única diferença. Compartilhamos frases que tantas vezes queríamos ter mostrado pra qualquer alguém que nunca existiu, e quando chega alguém a quase existir, você mostra... por que não? Porque não é de verdade. E quem é de verdade sabe quem é de mentira. Foi tudo só pra dividir aquela angustiazinha, e ter alguém pra sonhar, falar, ligar no fim da tarde ou olhar o pôr do sol do penúltimo andar. Só pra dividir a tristeza, alegria, o coração dessa vida toda. E se divertir, também.
Me pego pensando, e se eu realmente quisesse, imagino como me amaria, e como seria lindo viver. Mas é assim mesmo, cada louco com sua mania. Não quero estar certa, mas não quero mentir pra mim.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Eu até que gosto de lá

Lembro que quando fui pra oitava série, me deu uma saudade imensa de chorar, querer parar o tempo, e ver pessoas mais velhas comigo saindo 11:30. Odeio ser a mais velha. E que seja insegurança, mas eu queria parar no tempo, agora. Poder abraçar aquele terceiro ano inteiro e fazer todo mundo perder de ano. Gosto de crescer, mas me incomoda imensamente o fato de ser a maior. Eu queria tanto umas pessoas comigo pra sempre, e ao mesmo tempo, queria tanto outras pessoas... de capitais lindas e maravilhosas. Acho mesmo que nunca vou me acostumar a andar com pessoas da minha idade.

domingo, 2 de agosto de 2009

00:39

Eis que aqui estou eu, quebrando as barreiras dos meus preconceitos e orgulho, pra dizer sim que estou morrendo de saudades, e o quanto queria que você estivesse online no msn agora. Ou me ligasse, ou sei lá. E o quanto essa semana vai ser tão corrida, e eu não vou poder me agarrar a nenhum pensamento bonito guardado nos último dias... e como eu queria. Só agora, ver, abraçar, tocar. Sentir sua fragância de flor única, mesmo que soe gay. Tocar nos seus espinhos, sentir dor e continuar, porque a cor, o cheiro é mais forte, mais bonito e atraente. Não sei, talvez seja a magia da noite, e eu nem me lembre disso depois, mas eu tô com uma vontade louca de ter aqui, porque gente assim não há de existir!