sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Retribuindo sorrisos.

Queria que você se visse como eu o vejo. Queria que pudesse sentir, de alguma forma, a mesma coisa que você faz com minhas borboletas. Não sei, deve ser isso mesmo de te ver e querer retribuir de qualquer forma todo batimento cardíaco diferente e não saber como. Aí eu abro meu melhor sorriso, torcendo pra ser o sufiente. Mas eu sei que não chega nem perto. 

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Desilusões e coisas de gente grande

Desisto. 
Mas agradeço por ter avisado...
Da próxima vez eu acredito.
Na próxima do próximo, claro. 

Presta atenção: ninguém presta.
E é isso que você leva de todos.
As coisinhas e mentirinhas imprestáveis que por algum motivo,
vão ficar por um tempo machucando os ossos.

Só não precisava ser bonito,
Digo, o que não prestou.
Coisas imprestáveis deviam ser feias
Um beijo em que a tristeza e lindeza inventou.

Dói. 
E você vai sempre querer o mesmo
Enquanto ele anda por aí
a esmo.

Mas, de repente,
talvez aconteça... 
d'uma borboleta chegar
e tudo evaporar.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Despetalando agosto

Tenho procurado textos que me traduzem. Sempre vou atrás de Caio Fernando, Tati Bernardi, Vinícius ou o Querido Diário. Todos lá, dizendo por mim. Mas eu deixei de acompanhá-los há um tempo. Deixei de gostar de algumas pessoas, também. 
Sei lá. Acho que não tô conseguindo mais me expressar direito. E me deu um desespero encontrar poucas frases soltas que dissessem por mim. Sinto que preciso falar qualquer coisa, mas não sei. Escrevo, apago, reescrevo, reapago, vivo, morro, ressuscito. 
Apesar de todas as frescuras, estou feliz. Sempre quero fazer por merecer quando estou feliz, o que acaba facilitando bastante minha vida. Mas hoje gripei. E se eu pelo menos pudesse viver minha dor de cabeça tranquilamente, seria até bom. 
Não consigo estudar. Acho que nunca vou conseguir fazer isso direito... quero ler meus livros, assistir meus seriados, dormir, amar, girar na grama e tomar banho de chuva. Meus desejos são maiores que eu. 
Sinto saudades, também. Do que foi e do que talvez não virá a ser. Tenho uma vontade, de vez em quando, de pegar todo mundo e prender no meu coração como prendedor de varal. Prender/dor. E eu ir lá quando quiser, e olhar todo mundo bem lindo, como obras de arte. Meus.
E falando em pronomes possessivos, estava pensando até em ser de alguém. Essa coisa que todo mundo fala. Eu adoro "te ter", ao contrário de Din. Acho bem bonito uma pessoa ser da outra. E ainda continuar sendo sua própria. 
Às vezes me contradigo, admito... e explico: sou insegura. Estou. Eu detesto essas incertezas... e continuo escrevendo cartas anônimas. Por pensamentos, algumas. E continuando perdendo pensamentos. E continuo... 
É só que semana de prova exige de mim tudo que eu não gosto de  fazer. E eu queria ter um motivo pra fazer. Besteira, deixa pra lá.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas?

(Eu sempre vou recorrer àqui pra responder coisas especiais. Sou ruim escrevendo e péssima falando. Então...)


Eu não traio meus sentimentos. Se eu estiver, no mínimo, gostando, vou gostar sozinha até gostar junto. E se não gostar junto, desgosto. E o problema agora é que eu gostando. É fácil não gostar, nem desgostar, esse intervalo é a minha hora com o mundo. Mas agora sou nossa. Mesmo que seja cedo pra isso. Não sou só minha. 
Queria tanto ser explícita e dizer com palavras fáceis o que sempre quis... mas esse mundo faz de nós pessoas influenciáveis e bobinhas. Me sinto péssima por isso e começo a ouvir Cazuza dizer dentro de mim: "os ignorantes são mais felizes". Não sei o que fazer. 
Eu sempre me sinto responsável pelas pessoas. E eu acho essa frase do Pequeno Príncipe a mais feia do livro. Não devia ser assim. Eu sei que as pessoas, de fato, são responsáveis por si próprias, mas quem me deixou cativar? Eu me deixei. E aí eu quero cuidar. Sinto uma necessidade absurda de cuidar das pessoas e tenho que deixar isso de lado, porque interpretam errado. 
Eu só queria que todo mundo fosse feliz. Quem foi que inventou isso de cativar, hein? Tá precisando de umas palmadinhas. Cria e joga no mundo pra meros terráqueos sentir. Somos tão fracos. Frágeis. Leves. Humanos. 
Deixa eu cativá-lo. E você, descative. Existe a palavra descativar