sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Tati Bernardi

Depois de um texto lindo da criatura dona do título, e comparações à minha vida, olha o que eu ouvi:

Letícia Brandão diz:
geralmente dá pra perceber o que a pessoa é sabe, tipo eu sou extressadinha e sei lá apaixonadinha só que você....... nem Tati Bernardi consegue te explicar.

hahahah.

domingo, 23 de novembro de 2008

"...pois preciso de carinho..."

O final de semana desatou uma corrente de chuvas depois de dias de uma primavera de secura anormal. Ainda que o verão esteja logo aqui, na esquina, o deus do inverno não iria abandonar sem luta seu domínio conquistado com dificuldade (não é à toa que rezei pra ele um dia desses...). Tem um cobertor no meu colo, onde a chuva congela lá fora ao bater no chão. Motivo pra eu me enroscar com um livro e um chocolate quente, aconchegando-se no calor da minha Minnie.
Mas, em vez disso, passei a maior parte da tarde no computador. Sentada confortavelmente na escrivaninha da minha casa, usando calças de pijama e uma camiseta. Paro com frequência para ouvir o som da chuva cristalina tilintar na janela e ver o acumulo da água lá fora. Estou me tornando prisioneira da chuva em minha própria casa - e com muito prazer.
Há algo agradável na chuva que interrompe a rotina. A chuva nos liberta subitamente das expectativas, das exigências, compromissos e horários. Quase podemos ouvir um suspiro de alívio erguer-se na cidade próxima ou campo, onde a natureza interveio para dar uma folga aos exaustos seres humanos. Todos afetados pela tempestade da chuva são unidos por uma desculpa mútua. O coração fica um pouco mais leve. Sem desculpas por não comparecer a determinado compromisso... todos entendem e compartilham a mesma justificativa. Alegra a alma. Mesmo que a situação só dure um ou dois dias, de algum modo cada pessoa se sente dona do seu mundo simplesmente porque aquelas gotinhas de água batem no chão.
Agora, quero neve. E o pensamento me faz rir por dentro...

sábado, 22 de novembro de 2008

Chove lá fora.

Gosto de chuva. Ela me deixa mais inspirada, mais triste, solitária, feliz, e com preguiça. Amo tudo isso. Adoro ler livro, ficar em casa, assistir The O.C, querer o cabelo de Marissa, brigar com minha irmã e dizer que ela é super chata, conversar com o irmão de certas pessoas, ficar no msn, jogar Uno com a melhor amiga no "Automático"... tudo melhora com o sonzinho da chuva. Ainda mais agora que a caixa de som daqui quebrou e eu não sei comofas.
E depois de dias seguidos inteiros calorentos, ninguém sentia tanta falta quanto eu. Sinto cheiro de terra molhada e renovação. Gosto desse cheiro. Gosto de tudo que a chuva me lembra. Pés, orelhas e nariz totalmente gelados. E eu não uso meia. Só pra ir pro Pilates, e ficar bonitinha.
A chuva bate num ritmo bonito, parece ser feita pra mim. Trilha sonora do meu pensamento de agora. Pensamento que não exponho nas linhas que agora escrevo, porque a chuva está limpando, e levando consigo na correnteza.
Mas eu só tenho um pedido, assim como se pede às estrelas cadentes: Oh chuva, traga o meu benzinho...

Me enlouquece

As vezes eu queria tanto te ver, te olhar pra saber se sou eu mesmo, apertar seu braço e sussurrar que seria tão mais bonito se fizéssemos sentido juntos. Mas não fazemos. Vontade de esperar você me chamar pro cinema, e a gente ficar lá sem falar, deixar os minutos irem se amolecendo, deixar as superfícies derreterem e quando não coubesse mais espaço entre nós dois, podíamos nos abraçar sem medo, sem traumas. Mas é que me privo da esperança, me privo da frustração óbvia, tenho um medo de errar só por ter sido irracionalmente teimosa. Quero me convencer de que você precisa mesmo caminhar sozinho, ou na mais racional afirmação, com outra pessoa. Mas é que eu não queria estar andando sem companhia agora, não queria estar sentindo esse desvalor em tudo que demorei tanto pra poder alcançar. Eu queria teu jeito quieto e interessado me assistindo narrar trechos das histórias que vivo e invento. Ando precisando é reinventar meus desejos...

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

FÉRIAAAAAAS!

Quero saber porque ninguém tá gritando de felicidade quando estamos de férias... qual o problema dessa gente? 70 dias sem meus insuportáveis, os professores idiotas, desculpas de "o jacaré comeu meu trabalho", kró-queijo/presunto/galinha/cebola e todas as coisas que só fazem engordar (não no meu caso haha) as pessoas que a cantina oferece, espionar as pessoas, todo mundo passar o recreio inteiro ATRÁS de uma pessoa por uma amiga ou por mim (tenho lindas amigas!), fazer palhaçada pra chamar a atenção, ver o menino novo e falar que viu primeiro e que é lindo, e a professora estar escutando tudo atrás da gente (...).
Sem contar que agora eu vou ter meus banhos de piscina quase todo final de semana, e ver meus amigos queridos e passar o dia todo sem se preocupar com tarefa ou prova (não que eu me preocupava antes, mas...hahaha).
Talvez o povo tá esperando o resultado lindo do boletim, mas como sou uma exemplar aluna, vou dar meu grito de felicidade aqui, enquanto vocês sofrem por mais uma semana.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Sabe o quê?

Eu queria ter alguém pra contar minhas coisas fúteis, mas não sua melhor amiga, porque você quer contar sobre sua melhor amiga! E sua outra amiga, contaria pra ela, e assim por diante.
Pra ser sincera, estou com saudades mesmo de Lucas. Não dele se declarar pra mim, nem nada parecido. Mas da parte do "amigo". Quando eu abria o msn, e dizia que estava tudo péssimo, e contava tudo, sem me importar nem medir as palavras, e no final ele só dizia: "manda ele/ela se fuder." e falava algo bonitinho pra me deixar feliz. Tá, não vou mentir que o algo bonitinho era raras vezes.
Tentei subtituí-lo, mas não tem quem não confunde amizade masculina. E quem confunde, tchau! Sério, tive lindos casos de amigos, mas só por ser legalzinha confundiram legal e eu fiquei super com vergonha, e chata, e não falo quase nada mais. E o pior, é quem eu quero que confunda, não confunde. Aí eu fico aqui, sozinha, contando as coisas pra mim mesma, desabafando pra ninguém, junto com meus pensamentos desorganizados.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Dica do dia!

- Pronto, a semana começou, a segunda-feira está aí mais feia e chata do que nunca e você não imagina como sobreviver até a sexta raiar com alguma possibilidade de melhora para o seu mau humor...
- A gente vai sobreviver a (mais) esta segunda-feira horrorosa, chuvosa, feiosa e teimosa! Quando você menos esperar já vai ser sexta-feira e aquela nuvem negra vai sair de cima das nossas cabeças!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Féeeeeeeerias.

Odeio estudar. Acho lindo ser inteligente e tudo mais, adoro aprender, mas odeio estudar. Tanto é, que sou uma das poucas que não quer voltar a estudar em Fevereiro e não está com saudades de todo mundo. Minha sala não é perfeita, e a maioria, bem imaturo. Odeio ser prejudicada por muitos deles.
E essa semana é a pior da minha vida. Pensa você passar a maior parte do ano fazendo o que não gosta, e quando você está prestes a fazer o que gosta, você tem que fazer o que não gosta triplicado. E minha cabeça tá cheia de amizade falsa, e amor falso. E agora, tenho que arranjar um espaço e empurrar tudo, pra caber todas exatas, equeações, ossos, até lugar pra China, Índia, o bendito português, criatividade, inglês (...).
Eu só quero fazer o que quero, e não adianta "só falta cinco dias", porque CINCO DIAS é CINCO DIAS, e é MUITO!!! Cinco dias nessa escravaninha bagunçada, rabiscada e cheia de livros. Cinco dias.
Sei que não posso e não devo deixar a vida me levar, mas eu vou levar a vida com tudo que posso... só pra garantir minha média no boletim, e ter umas férias dignas... não sei se vale a pena, mas eu sempre gostei de apostar pra ver!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Lágrima de amor.


Eu ia escrever algo sobre dor, mas expondo o que pensava, me confundi toda, apaguei e agora estou aqui, esperando a força de vontade chegar pra estudar pra Matemática.
Eu só quero mamis aqui, perguntando se eu já estudei.
Vou pôr em prática o que aprendi, é nessas horas que se prova, né não.
Beijos, amo todo mundo que comenta aqui (muahaha.)

terça-feira, 11 de novembro de 2008

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Deitei no sofá, tentando dormir. Quase peguei uma coberta. Fechei os olhos para que o tempo passasse rápido, e (quem sabe) acordasse com o som da chuva, que sumiu daqui há muito tempo. Eu tenho odiado não chover aqui. E hoje era o que eu mais queria, nem que fosse uns pinguinhos. Pingos de amor.
Não me concentrei em nada, não fiz nada. Só soube ir pro futebol, é claro. E é claro que foi um saco, como sempre... e não aconteceu nada que eu queria. Tô com uma mania insuportável, de querer registrar tudo, e não tenho nada pra registrar. Cheguei frustada (antes do cachorro quente!!!) e ainda fui fazer favorzinhos pra minha mãe, com o msn ligado (ninguém fala comigo mesmo).
Eu odeio MSN, odeio todo mundo no msn, é uma frieza insuportável. E eu odeio não poder ver seus olhinhos através daquela janela, e daquela sua mania de escrever errado. Odeio. Fico com a impressão de falsidade o tempo inteiro, e ao mesmo tempo, não quero parar de falar (escrever) nunca.
Mas eu vou aprender. Tô aprendendo até não me despedir mais... Olha só! Agora, tenho 7 dias pra vida de verdade, porque quem sabe faz ao vivo.

sábado, 8 de novembro de 2008

Orgulho

É incrível (e triste!) como mudar dói. Pelo menos em mim. Assumir meus erros e concertar é tão vergonhoso. Sério, e eu sou orgulhosa ao ponto de nem agradecer quando me apontam os erros e nem me desculpar quando erro. E é um saco. É horrível. É ridículo, eu sei. Seria mais fácil se eu machucasse um amigo, e escrevesse uma carta enorme pedindo desculpas, mas mudar dentro de casa é insuportável.
Minha mãe disse hoje que é minha MÃE & parceira, mas foi estranho. Não estou acostumada com alguém me dizendo o que estou fazendo de errado. Mas ela sabe sempre falar na hora certa, e eu só sei chorar - não na sua frente, porque eu sou orgulhosa pra isso também. Mas ela toca na ferida, sabe.
Antes que eu me esqueça, vou anotar tudo que lembro, pra não vacilar de novo! Mas eu estou disposta a melhorar, e já é um começo. E eu tenho uma mãe conselheira e parceira, e não confundem isso com amiga. Não tem nada a ver.

P.S.: Eu amo minha mãe.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Estou namorando!

Eu decidi que tô namorando o doutor Greg House, aquele com cara de “adoro sexo mas sou arrogante demais pra fazê-lo” que passa todo dia as oito da noite no canal 43. Menos as sextas. E sábados. E domingos. Como todo péssimo namorado, ele tem mais o que fazer da vida nesses dias.
Já que a vida inteira namorei rapazes que não me namoravam e fui namorada de rapazes que jamais namorei, resolvi namorar o House e fim de papo. Comprei um estoque de Vicodim e um apartamento em andar baixo. Tudo pensando nele.
O House pode tudo. Ele pode me dizer que meu cabelo era infinitamente melhor mais curto e mais claro. Ele pode me dizer que eu fico infinitamente mais bonita com uns cinco quilos a mais. Ele pode reclamar que eu cortei a malhação por falta de grana e paciência. Ele pode reclamar da queda hormonal e da minha mania de viver caindo. Ele pode rir da minha vontade de escrever novela ou qualquer outra coisa popular que me encha de dinheiro para eu poder escrever livros quieta ouvindo Nina Simone, da minha mania de cantar Maroon 5 e do fato de eu escrever tudo em primeira pessoa porque, de verdade, acho um saco qualquer outra coisa do planeta que não passe aqui por dentro. E o House super passa, em meus sonhos.
Quando vai dando sete e meia da noite (ahhh, a falta do que fazer, já tem uma semana que não aparece um bom freela ou um bom sei lá o quê) tomo meu banho. Passo meus cremes. Coloco uma roupinha pra ele. Me tranco no quarto, no escuro. Vou passar os próximos sessenta minutos vendo vômitos, sangue, paradas cardíacas, berebas purulentas e a famosa “lombar punction”. Mas meu coração não entende nada como desgraça, a não ser a óbvia desgraça do amor.
Todos os dias eu acho que vou morrer. E todos os dias ele descobre mil coisas pra não deixar. Porque quase nunca se morre nas mãos dele. E todos os dias ele me magoa terrivelmente com sua amargura e inteligência. E eu deixo porque não tem nada mais sexy do que gente que te odeia. Namorar quem tá cagando pra você, então, é o auge do sexy. Por isso eu namoro o House.
Nós nunca vamos casar, ele nunca vai conhecer meus pais e eu sei que divido o seu amor com as garotas pagas. Não tem ilusão, não tem meiguices, não tem roupinha rosa com babados. É preto no branco. É sofrimento puro. É o pior namoro do mundo. Mas como diria minha mãe “quando essa menina decide uma coisa...”.

(Tati. Mas finge que foi eu! Fui eu, fui eu, fui eu.)

Sexta-feira

Eu odeio o fato de não fazer nada na sexta, e é o que eu mais "faço" na sexta. Nem que seja estudar, mas eu preciso fazer alguma coisa pra ocupar a mente. Só que eu não quero estudar. Tudo que eu queria era passar o resto do dia no MSN, e tudo que eu consigo é escrever aqui, agora que você está offline e me ignorou completamente.
É sério, que bosta de amor é essa? No meu caso, nem um pouco recíproco. Se amor for isso, não quero nunca mais amar. Nem que você tenha aquela pinta bonita perto da orelha esquerda, nem que você use aquela pulseira que te deixa super sexy, nem sua bendita cara de sono fofa. Nada vai me tocar mais... do que adianta? Adianta 3h e meia sem fazer nada! Raiva, e muito tédio depois. E eu não consigo nem chorar. O que tá acontecendo aqui, porra?!
É sério, eu não aguento mais. E desabei em três palavras de um teste idiota que achei na internet. Mesmo que ninguém tenha visto (nem verá), era tudo que eu queria. Agora, quem fica com vergonha sou eu, quem fica com raiva sou eu, quem sente tudo sou eu, enquanto a culpa é toda sua e você nem se toca, e não faz nada para mudar.
Só sei, que eu não quero mais querer, e que sexta-feira nunca é um dia muito bom, mas parabéns pro meu amigo Xande.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Professores

O tanto que eu não gosto (pra não dizer odeio*) dos meus professores de escola, gosto (pra não dizer amo*) da minha professora de Pilates, e do meu professor de violão. Mas meu professor de violão já tem textos demais. Ah, e o tanto que eu odeio (tá, eu não consigo) livros de escola, eu amo os livros "de casa".
Mas é só pra eu não esquecer: "Me diga aí qual professora te deixa abraçar o Victor assim..." hahaha. Morram de inveja da minha linda e amada professora, que eu só divido com Guilherme à noite!
E Jesse beijou ela. Não que isso significasse tanto na minha vida, mas eu não sei como essas coisas me influenciam. Sério, eu esperei tanto e foi lindo. (tchau, Dr. Exagero)

*Estou controlando o exagero.

p.s.: o fato de ninguém estar comentando aqui, me deixa mais sincera. Finjam que não leram (eu finjo que acredito) e não comentem, estou sem saco pra responder. (: