domingo, 27 de setembro de 2009

Presa em nome da lei

E você me olha tão assim... que eu fico tão assim... Me mastiga, engole, transborda, com um só olhar. Ele te olha tão te pedindo, diz a amiga. Me olha tão me implorando, tão me amando, tão me querendo. Só que eu não suporto ser tão olhada, flagrada, pensada. Assim, fico menos eu... me analisando na cabeça dos outros em cada passo. Aí, eu corro. Corro antes que me descubram. Corro antes que rasgue minha alma com faiscas de amor. Gosto de ser notada de leve, em segredo. Até que em certo momento, os olhares se batem, e eu que transmita reações nele, sem desgrudar, até ele morrer. (Pessoas morrem de várias coisas em vários momentos e recussitam. Quase ninguém percebe, só eu). Só acho estranho a situação invertida, em todos os aspectos. Só não tô acostumada ainda com isso, e espero que quando me decidir não seja muito tarde. As pessoas deviam me odiar. Pena que eu roubei seus corações.

** Eis uma pequena observação **
Pior que um menino que odeia a gente,
é um que ama a gente.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Um

Fiquei feliz hoje com sua ida lá. Sei que passam por mim mil pessoas, quinhentos "oi, tudo bem?", mas exatamente por isso que fiquei feliz hoje... porque você não era, e não é uma das mil, além disso, queria saber como estava minha vida, o que andava feito, se eu estava bem... Estranho é pensar que antes eu estava feliz por sua causa, sorria pra você e agora é só mais um dizendo "oi, tudo bem?". Um. Um lindo, um elegante, um educado, um fofo, um inteligente. E não tem nada de anormal eu achar isso de você depois de tanto drama, é que eu só precisava de alguém pra salvar o dia.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Baby, não chore

Hoje eu tô sonsa, odiando começos e primeira vezes. Não consigo me concentrar, mas acho que fui bem no teste de matemática! Tive que parar "Olhai os lírios do campo", porque Eugênio às vezes se parece muito comigo... e eu já falei que não me suportaria se existisse alguém como eu. Todos meus segredos tão transparentes (alguns), em um livro... (blé, que brega.) Enfim, vim mesmo pra cantar, e fugir dos meus não-desejos: Socorro, alguém me dê um coração. E de repente fui interrompida de novo por uma mensagem anônima. Adoro mensagens anônimas, cria um ar de expectativa e você pode inventar qualquer dono praquilo. Tudo bem que a minha não foi muito agradável, nem o único dono que eu poderia imaginar... mas uma simples mensagenzinha me fez refletir sobre tudo que faço e o que isso causa nos outros. E talvez eu dê razão a minha mãe, quando ela fala que só penso em mim muitas vezes. Mas não é verdade. Não agora. Penso em mim também, mas sobretudo em você. Tenho pena, sabia? E me odeio porque não é com esse sentimento de simples piedade que eu posso pagar por todo esse tempo de dedicação e silencioso amor. Eu queria ser apenas sentimental. Mas sei que não posso, não devo. Porque é pior pra todo mundo, e depois só piora todo mundo. E todo mundo vai junto pra lama. Porque de mim não muda, e de você... passa. Eu queria tanto que colocasse em prática toda paciência e inteligência agora. Talvez isso que chamam de amor, seja realmente capaz de cobrir todo o resto de sentimentos que nos fazia viver, mas amor não substitue, completa. E nada se exige... só ama. E não, não estou amando (pelo menos não do tipo "apaixonada"), mas me sinto amada, e não há nada de auto-estima nisso. Tudo bem, minha vez... desculpa. As mais sinceras e longas.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Não, obrigada.

Que tal assim: você aí, e eu aqui? Minha opinião não muda, nem mudará... acho que concordo com tia Luciana, quando disse que não aprendemos a amar. Aprendemos a respeitar, ter carinho... mas amor, é ou não é. Sim, deve existir excessões, mas quase sempre é assim e comigo não é diferente. Eu não aguento mais, porque de repente uma pessoa se preocupa tanto comigo, quer tanto meu bem... e eu não faço nada. Exatamente nada. Só existo, e procuro pessoas pra me preocupar também. Triste, eu sei. Mas é assim mesmo. E fim de papo.