quinta-feira, 23 de julho de 2009

Prendia o choro, e aguava o bom do amor...

Maiara...aquela loirinha com um furinho entre a boca e o nariz,vítima das piadinhas se a água não saia pelo pequeno buraco.Amor,simpatia em uma pessoa que gosta das pessoas como realmente são.Dizia que vinha de São Paulo,já no primeiro dia de aula,com uma mochila estranha,de pendurar...enquanto a do resto da turma,era toda de rodinhas.No começo,tudo quanto era o nome tinha o "r",mas logo pegou nossa maneira,e quase passa imperceptível suas origens hoje em dia.E de repente,assim como chegou de São Paulo,vai chegar agora em outro lugar...no Rio.Laços de amizade,nunca se perderão e ficarão pra sempre na memória.A desengoçadazinha meia boa de futebol.A conversadeirinha.A meiga.Agora, vai ser estranha para outras pessoas...assim como um dia foi para nós,e agora,vai nos levar no coração,no sotaque,nas boas maneiras,numa linda batucada de samba baiano,e ser a loirinha do furinho que veio da Bahia.Só que nunca saberão o quanto,nós,que ficamos, sentiremos saudade e falta.Mas quer saber um segredo?Um dia vou te visitar, e juro, pra quem quiser,que queria estar no seu lugar.Viajar,conhecer outras pessoas,cidades...e deixar assim como você,um buraquinho no coração dos lugares em que passar.E depois de tudo isso, aproveite, boa viagem,nunca vou te esquecer,e amo você...assim, metade São Paulo,metade Bahia,e agora um pouquinho de Rio...

Com saudades, desde já, Fernanda.

Bella Cullen

"Foi uma sensação estranha essa de ser b0a em alguma coisa. Como humana, nunca havia sido melhor em nada. Não tinha problema em lidar com Renée, mas provavelmente muita gente poderia ter feito melhor. Eu era uma boa aluna, mas nunca a primeira da turma. Evidentemente, podia ser excluída de qualquer atividade esportiva. Não tinha talentos artísticos nem musicais, nem outros de que me gabar. Ninguém nunca recebeu um troféu por ler livros. Depois de dezoito anos de mediocridade, eu estava acostumada a estar na média. Percebia agora que havia muito tempo eu desistira de quaisquer aspirações de brilhar em alguma coisa. Eu simplismente fazia o melhor com o que tinha, sem jamais me sentir à vontade em meu mundo."

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Meio bossa nova, meio rock'n'roll

"Segunda-feira Pri veio pra cá, passou a noite comigo, e eu falei de você pra ela. Falei sobre o quanto você é legal, divertida e apaixonada pela vida. Sobre o quanto você parece ser muito mais velha do que é, o quanto você é inteligente, sabe se adaptar perfeitamente a novos ambientes e pessoas, e conversa sobre todos os assuntos. Sem falar no seu gosto musical, incrível.
E falei também da vontade que eu tenho de te tirar do seu mundo, das suas amiguinhas-chatas-e-fúteis, e te trazer pro meu. Você ia amar conversar sobre filosofia e MPB com umas pessoas que eu conheço. E eles amariam você, eu tenho certeza.
A gente sempre se deu muito bem, e eu gosto disso entre nós. Não somos casuais. Dividimos amores, autores, sonhos, gostos e viagens. Sem falar dos problemas. A gente sempre acha solução pra todos eles. E a gente sempre se diverte tanto, com tudo.
Você me chama de bestinha-apaixonada, e eu dou risada. Eu que devia te dizer essas coisas. Eu que devia ser a sensata, a que sabe dar conselhos, a que ajuda. E não, você que faz isso comigo, você é o que me traz pra realidade, você me ajuda a superar tudo, com muita classe e gentileza.
Seu coração é bom, e eu sou uma pessoa melhor quando estou com você. E por sua causa.
E eu te amo, e te quero muito bem.
Com açúcar, com afeto
R."

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Dorzinha de amor.

De muitos gostos dentre tantas diferenças, uma das que mais me chamam a atenção é como mulher gosta de sofrer. Sei que gosta, não tem outra explicação. E eu juro, que agora, queria está assim. Sério! Preciso sofrer, me façam sofrer! Porque não existe coisa mais agoniante do que ouvir aquela música dramática e simplesmente está bem... Sorrir, não precisar pensar em ninguém, nem nada. E do que escrever, quando tá tudo em paz e lindo? O barquinho de papel passa pelas águas, nessa chuva que cai agora... Não dá certo. Além disso, já tenho perdido a prática com as palavras, e meus olhos cansaram, e meus ouvidos passara, a ouvir o que não deveriam, o que me lembra a tal história de como um menino de 4 anos conseguiu quebrar o gelo, e um sábio respondeu "Ninguém disse que ele não seria capaz". Merdinha. Pelo menos, Tati Bernardi voltou, tomo as dores dela e sofro junto. Qualquer dia desses, vão ter que inventar comprimido de sofrimento... mas admitamos, tem umas dores que são boas de sentir, não é?

"sei lá, eu só queria me entregar a algo, pelo menos uma vez, mas me entregar de verdade, sem medo, sem esperar reciprocidade, sem condicionar meu sentimento ao de outra(s) pessoa(s), sem ter que beijar na boca sempre que visse ou qualquer coisa desse tipo, mas há algo que me desse um sentindo, uma direção. to c'uma bruta vontade de amar. e NADA mais. mas sei lá, talvez o carinha do bright eyes esteja certo e o amor seja só mais uma desculpa pra se machucar. e machucar." (http://hardtolive.blogspot.com/)