sábado, 30 de agosto de 2008

Help/Ajuda


Não demorou muito, logo após a foto ser tirada pra eu querer uma tecla dessa na minha vida. Onde você apertava e ela te dava qualquer dica automática que ajudaria muito dali pra frente. E na próxima fase, você poderia apertar de novo e assim por diante. Sempre com um empurrãozinho super valioso. Mas me peguei mais uma vez pensando materialmente. Não preciso de tecla. Tenho Deus e os bons amigos para me ajudarem, dar aquela dicazinha extra. Basta querer apertar o botão. Basta ver o invisível, escutar o mudo. A minha ainda está em fabricação, adiquira a sua! É de graça. "Felizes aqueles que acreditam sem ver."

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Sobre morrer e viver

Viva.
Eu rodei, rodei, rodei essa internet inteira atrás da revista com a bendita capa "Sociedade Secreta" (pelamordedeus! alguém aí leu?), mas como não encontrei, vou dizer tudo que lembro.
É o seguinte, tinha uma certa matéria na revista que falava sobre morte (vida). O que faz os humanos acreditarem em vida após a morte é o desejo deles continuaram vivendo mesmo depois de já terem "parado de respirar", e terem por fim, o "paraíso", um lugar para viver bem pelo resto da vida já que não foram felizes nesse mundo louco. É, foi mais ou menos isso (entre muitas outras coisas interessantes). Parece ser uma idéia lógica e racional, mas é, sobretudo, materialista.
O autor pode estar certo, mas isso não explica muita coisa. Se não há vida após a morte, como certas pessoas tem mais aptidões para algo? Como nascem gênios de 5 anos tocando violão do nada? Como gostamos tanto daquela pessoa mesmo só ter trocado poucas palavras (ou nada)? Tenho plena convicção de que há sim vida após a morte. Do que adiantaria, então, vivermos? Estamos aqui pra nada?...
Certo historiador ao comentar sobre tal pesquisa, começou a contar sobre religiões do passado, e no fim, parou aqui nas tribos indígenas conquistenses. Rodou o mundo inteiro, e mesmo que seja um pouquíssimo, cada religião acreditava um pouquinho em tal fato. Só que daí, chegou o Cristianismo com todo bafafá e criou aquela idéia de medo da morte, os mortos vão nos assustar e por aí vai. Plena bobagem.
Não tenho medo de morrer. Tenho vergonha. Depois que morremos, não podemos nos esconder... aqui, soltamos uma mentirinha ou outra, lá somos transparentes, todos conhecem o que fizemos ou não, sabem o que pensamos ou não, e sabem além de tudo, nossos defeitos. E é incrível como os respeitam apesar de tudo que aprontamos.
Digo que não tenho medo de morrer. Pra dizer a verdade, não sei bem. E não apenas eu que o diga, no lado oriental, muitas pessoas dizem não ter medo de morrer, e assim quando tem uma dor de cabeça (por exemplo) deixam ela agir até se tornar um estado insuportável. Se tivermos uma simples dorzinha por aqui, corremos pro analgésico. Se vendessem analgésicos de felicidade acho que compraríamos... Alguns tomariam 3 por dia (ou mais).
É incrível como a morte, algo que acontece desde que estamos vivos, nos impressiona, nos questiona. Mas é ainda mais incrível não acreditarem na vida após a morte. Reencarnação, talvez.
Não sei muito... mas se eu morresse aqui agora, acho que 'sairia' do meu corpo, se não enchergasse nenhum amiguinho espiritual, corria pela minha casa pra ver se minha mãe me reconheceria... se não, sairia correndo pra escola. Nada, nem ninguém? Tentaria achar o caminho do Centro. André Luiz de preferência. E dái, me encaminhariam... Eu depois, quem sabe, poderia parar na Colônia Nosso Lar. Deve ser bonito... mas não quero muito. Não exijo nem um leito. Até uma cama no corredor me satisfaria. rs Mas é meio incerto, duvidoso.
Oi, eu ainda estou viva.

Alguma matéria de alguma revista.


Em entrevista concedida ao Suplemento Mais! da Folha de São Paulo, Phillipe Sollers menciona o crítico italiano Roberto Calasso, que em seu livro “A literatura e os deuses”, diz que não é mais preciso procurar os deuses no cosmo, porque eles estão na linguagem, se refugiaram ali. “para saber escrever, é preciso saber ler. Por isso há cada vez menos bons escritores, porque ninguém mais sabe ler. Mas, para saber ler, é preciso saber viver. Viver a verdadeira vida é vivê-la lendo e dizendo. Fazer verdadeiramente o amor é dize-lo também. (...)

Você tem, de um lado, a linguagem convencional, institucional, recalcada, ou a linguagem da violência e da pornografia. Uma e outra, porém, se dão as mãos hoje, como se vê muito bem nos Estados Unidos, um país extraordinariamente puritano e ao mesmo tempo capaz de uma grande mise-em-scène pornográfica. No século 19, o sexo era o diabo, a blasfêmia. Hoje, o sexo é uma mercadoria como qualquer outra. Evidentemente, o mercado reduz isso a um mínimo de significação, com uma certa brutalidade e violências, para realizar a circulação mercantil. E um mínimo de palavras também. Por isso os filmes pornográficos têm a prevalência da imagem e uma linguagem próxima da afasia ou da idiotia. Eu gostaria de fazer um filme pornográfico com a “Ética”, de Spinoza, mas ninguém me daria um euro ou um dólar por isso. Seria, contudo, algo muito belo”.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

"...nada como um dia após um outro dia..."

Fizeram uma festinha quase surpresa pra mim, êê. Admito que foi bastante divertida... mas ainda agradeço pelo dia ter acabado, êê.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

25 de agosto

Feliz aniversário pra mim. Feliz e simples... como sempre foi. (Acho que li isso em algum lugar alguma vez.)
É estranho como eu não fiquei nenhum pouco anciosa e como eu estou odiando essa data. Odeio fazer aniversários desde ontem. E é nessas horas que você quer ser aquela menina que pinta o cabelo de vermelho.
Eu não fiquei anciosa, e nem esperei nada de ninguém (não dessa vez), mas me decepcionei com muita gente, e descobri outra(s) também... que estava(m) escondidinhas.
Recebi algumas cartas improvisadas, alguns presentinhos, umas besteiras e alguns "Parabéns, Deus te abençoe, felicidades (...)" como se alguém realmente se importasse por eu ter nacido. No máximo minha mãe e algumas amigas.
Enchi os olhos de lágrima com o que não ouvi e o que não vi. Eu só queria um pouquinhozinho de atenção, uma visita ou uma ligação.
Quando eu mais precisava, tive que escutar o que não queria... precisei dar meu ombro amigo, quando na verdade, eu precisava de um... quando o dia era meu, só meu... e dos soldadinhos, se eles quisessem.
Depois de tantas coisinhas chatas, entrei no orkut pra ver as novidades... e mesmo com minha data de aniversário exposta recebi 2 recados de "que bom que você nasceu a 14 anos atrás".
Fazer o que né? Acho que ainda tenho tempo de fazer um pedido ao apagar a velinha...


"E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. (...) Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou."

sábado, 23 de agosto de 2008

Amor pra recomeçar


E como diria Frejat, que hoje ainda exista amor pra recomeçar.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Festival de Inverno Bahia


A terra do frio vai ferver. Não é pra menos, com a banda mais gata do mundo tocando: Capital (Inicial). E ainda tem o samba da Maria (Rita), e o doce do Arnaldo (Antunes).
Antes era micareta, hoje os dias mais esperados do ano, para nós, são os três dias do Festival. O medo de ser barrada, as identetidades falsas, e a emoção de ver seu querido ídolo tocar pra você. Comprei minha roupa alguns dias antes, confortável e quentinha. Comprei uma linda Melissa pra combinar. Pedi camarote de aniversário (meu aniversário é segunda 25/08). Dois dias. Fiz minha unha com amor e carinho (que por sinal borrou um segundo depois, e não pude concertar), minha mãe vai concertar minha cabeleleira aqui e final feliz...
Mas tá faltando alguma coisa/alguém/algo... eu só queria que fosse mentira, uma brincadeira sem graça, uma surpresa. Agradável. A melhor.
Porque Festival de Inverno Bahia, eu quero estar com você!

"É tão certo quando o calor do fogo... eu já não tenho escolha, participo do seu jogo. Não consigo dizer se é bom ou mal, assim como o ar me parece vital, onde quer que eu vá, o que quer que eu faça, sem você não tem graça." (Capital ♥)


terça-feira, 19 de agosto de 2008

Ele é o bom!

Ele possui aquele ar irresistível, que te cativa ao primeiro olhar. Atrai todos os olhares e ninguém sabe ao certo com quantas ele já ficou, mas os palpites são muitos. Típicos cafajestes, daqueles que tem boa pegada, te deixam zonza, mas não vão te ligar, e amanhã já vão estar se pegando com outras. Por mais que ás vezes pareça tentador, os cafas não fazem meu tipo. Eu me amo o suficiente para não entrar numa história com prazo de validade já determinado.
Meu negócio é outro: eu gosto daquele que passa despercebido e que apesar de ser lindo, quase ninguém repara. Aquele garoto que não vai pegar todas na festa, e se bobear, não vai beijar nenhuma. O que antes de chegar em você vai ficar um tempinho te observando, sorrir, e ficar sem jeito quando os olhares se cruzarem. O tipo que quando fala, tem todo um jeitinho fofo.
Sim, eu gosto é dos bonzinhos. Anjinho(s).

Virgem

Vale para quem nasceu no 1º decanato: de 23/8 a 1/9

Personalidade
Você é superprestativa e preocupada com as pessoas próximas. Gosta de ajudar e é exigente consigo mesma, pois quer dar o seu melhor na vida. Preocupa-se bastante com o corpo, a saúde e a aparência: é daquelas que carregam sempre um remedinho ou um hidratante na bolsa!

Como você ama
Gosta de garotos românticos, que colocam o amor acima de tudo! Por se dedicar muito ao relacionamento, espera cumplicidade e pode acabar sendo exigente demais com seu namorado. Cuidado para não exagerar e virar a mala da relação!

A turma
Seu lema é sempre ajudar! Com a galera, você mais parece mãe do que amiga, pois gosta de mimar todo mundo. Com esse jeitinho prestativo, pode acabar assumindo sozinha tarefas que seriam coletivas, como fazer um trabalho de grupo.

Profissão
Biológicas e humanas são seu forte. Você é prática, sabe trabalhar em equipe, tem disciplina e é superdedicada. Vai arrasar em áreas como psicologia, fonoaudiologia, medicina ou como pesquisadora.

Desafios
Você se irrita muito com indefinições. Todos temos poucas certezas na vida, virginiana.

Sua amiga de Virgem
Ela é prestativa e sempre traz pra você alguma supresinha, como um pedaço do seu bolo preferido ou uma bijuteria que tem a sua cara. É companheira, generosa e ótima para te ajudar a estudar as matérias mais difíceis.

Seu namorado de Virgem
Esse garoto adora discutir a relação! Ele precisa esclarecer tudo e pode gastar horas tentando entender os sentimentos. Mas ele pode ser um pouquinho cricri também, pois detesta demonstrações de ciúme e tudo que fuja da racionalidade.

Quinzena:
Tudo ao mesmo tempo agora! É essa vibe que você está vivendo nesta quinzena, com sentimentos aflorados, tudo intenso e misturado. Desse jeito, você pode até se apaixonar pra valer. Não tenha medo de arricas. Se jogue!
Dica: hora de se entregar mais para o amor, sem culpa. A vida passa muito rápido para ser tão rígida consigo mesma

Oi, estresse.

Sabe quando você programa pra tudo sair do seu jeito e nada dá certo? Então. Descontei tudo na minha irmã mais nova (que eu, não mais nova de todas...) e não quis mais ajudá-la na tarefa. Fechei a cara pra minha mãe que mandou eu lavar o cabelo. E quase cortei minha franja que fica caindo no meu olho sem eu mandar. Eu não sou de ter esses ataques, mas esse negócio me tirou realmente do sério. Ainda mais essa ausência insuportável e chata. E agora juntou tudo. E ainda tive que comer sopa de feijão! (eca)
Mas eu ainda sou legal quando quero, meu signo bomba, meu amorzinho chora em público (oun) e eu tenho a cupida mais meiga do mundo. Não desista de mim.

domingo, 17 de agosto de 2008

Status: ausente

Ausência é f***. Eu não gosto de falar palavrões, e nem falaria se eu contasse isso pra alguém. Mas como tô escrevendo no meu blog: ausência é foda. É mesmo. Saudade é bom, mas ausência é um saco. Só te faz surtar (e escrever bobagens no blog).
E antes que eu revele qualquer coisa aqui que eu não quero falar, vou me ausentar. Até quando der... ou puder.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

14:14

Eu sempre fui uma pessoa que acredita nessas tradições bestas, sabe. Sempre consegui espantar visita com vassoura atrás da porta, sempre tive febre com uma folhinha debaixo do braço (...). E agora, me inventam uma nova moda: se você olhar no relógio e for "01:01/02:02..." alguém está pensando em você. Já ouvi até dizer que podemos fazer pedidos até mudar de horário. E como boa acreditadora que eu sou, lá fui eu, acreditando, esperando, e eis que numa bela tarde de sol, eu consegui olhar no relógio e o mesmo número da hora, era o do segundo. Não esperei muito para começar a fazer meus pedidos... mas é engraçado, fiz até uma listinha, e na hora só lembro de um. O único que não realiza. E eu fico repetindo, repetindo, repetindo, até mudar. E num dia de hora 14:14 estava eu no belo MSN, e me empolguei e escrevi para única pessoa com a janela aberta "tem alguém pensando em mim! tem alguém pensando em mim"... e para minha surpresa, não recebi uma resposta "ah, que massa" nem nada parecido. Recebi um simples "eu". Tinha alguém pensando em mim mesmo. Acontece, que agora, não vejo mais números parecidos, e ainda estou tentando saber se 14:13 e logo depois 14:15 tem algum significado. Tenho medo. Será que não pensa mais em mim? Eu pulei logo o que não era pra popular... e ainda não inventaram nenhuma regra pra essa hora. De qualquer forma, meu peito tá coçando, e isso é um bom sinal. Tô pensando em grudar na hora, são 22:33.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Cansada.

Cansei. Cansei do meu trio que já algum tempo, não é um trio de verdade. Quando não sou eu e uma, é ela e outra. Cansei do meu quarteto chato, onde uma não gosta daquela, e essa atura a outra com todas suas forças. Cansei de todas caretices das pessoas, as chatisses, as mesmisses de sempre. Cansei desse mundo injusto, dessa lei injusta, desse Brasil. Cansei de falar e não ser ouvida. Cansei de pessoas sempre ocupadas. Cansei de janelas do MSN piscando. Cansei de tantas e tantos... e quase não tenho forças mais pra descansar. Só não me faça me cansar de você, porque você é minha paz... meu descanso.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Dia do estudante.

Podem até dizer "como você não escreve no dia dos pais e escreve logo no dia dos estudantes?!". Mas no dia dos pais, eu escrevi para meu pai, aliás, para ele ler... e hoje, mais óbvio do que antes, escrevo para os estudantes e quem mais quiser ler. (dãã)
E eu quero dizer que ser estudante é um saco. Sério, você ganha um conhecimento que no futuro só vai usar 5%, muitas broncas pelos pais por nota baixa, muita baixaria pelos seus colegas, professores chatíssimos & incompreensíveis e por aí vai.
E a tal regrinha (Quem não cola não sai da escola) anda solta por aí... e eu como estudante concordo plenamente. Fala sério, às vezes a gente domina o assunto e tudo, mas aquela palavra naquela questão te confundiu completamente, colé, é só olhar a do vizinho. Ou bater um lero com o Manoel da esquina, como se estivesse contando aquela última fofoca. E no final, a lerda da professora, só vai ouvir um zumbidinho e você se dá bem, ér.
Minha regra é entregar no dia, e está preparada para o teste. Só. Não importa como você chega lá, quem vai saber? Eu sou conhecida como CDF e amo Matemática, mas não faço nada parecido do que os outros que passam a tarde inteira numa banca. Presto atenção na aula, tiro minhas pequenas dúvidas, faço os trabalhos na véspera e estudo um dia antes da prova, exeto para inglês e matemática, que não estudo. (Y)
Agora mesmo, estou fazendo um trabalho para ser entregue no segundo horário amanhã, que foi passado uma semana antes. Mas do que adianta fazer uma semana antes, se ainda falta uma semana? E de qualquer forma, eu vou entregar com a maior cara limpa, parecendo que passei a semana inteira fazendo aquilo e ainda receberei elogios. E o que vale mesmo é o 10 no boletim, fala se não é.
Eu não sou imatura, sou uma pequena cdf irresponsável, brasileira e claro, estudante (daquelas que odeiam professores). De qualquer forma, eu ainda sou ligada numa boa leitura e sou louca por um bom romance... então vou ler (ou pelo menos fingir).

Minha mãe é má

Um dia eu li um texto aí, e tive orgulho de falar que minha mãe é má... sério, muito má. E ela concorda. Então, como todas mães más, ela sempre está no meu pé e mesmo não ficando muito em casa a tarde, sabe o que eu (não) ando fazendo.
E eis que ela descobriu como estou mais irresponsável que o normal. E me deu umas broncas daquelas. Nada de castigo, nada de tapinhas, nem puxões de orelha. Mas de qualquer forma foi uma bronca, e eu bem que prefiro uma surrinha do que uma bela de uma conversa.
Não foi muito longa, nem com palavrões, mas é daquelas que te fazem deitar na cama de noite e ficar pensando por horas até conseguir pegar no sono. De qualquer forma, ela me convenceu.
E quase caindo na real: eu sou uma boa filha.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

O dia em que Pig se quebrar

Sabe aquele dinheirinho que você guardou por tanto tempo pra depois comprar aquele tão inesperado presente que um dia você viu em liquidação na vitrine?... Então. Tô prestes a quebrar meu cofrinho cor-de-rosa do porquinho chamado Pig. Eu tinha um do Botafogo, mas não sei onde foi parar.
Voltando. Meu porquinho está lá, na prateleira, quase estourando. Só faltam uma ou duas moedinhas para o momento. Apesar de guardar tantas coisas lá dentro, ainda recebi algumas que meus amigos jogaram lá, ou meus pais, ou minhas irmãs que não sei ao certo o que era. E não deixa de existir aquela pontinha de curiosidade... será que tem quanto? Será que minha mãe só colocava moeda de 1 real ou de 5 centavos?
Eu sempre adiei a data de quebrá-lo, mesmo com ele quase cheio, até porque ele é uma fofura. Mas agora já está marcado, vai ser numa tarde de sexta. Só tenho medo de desistir. Não sei se quero estar só ou com minhas companheiras de "estou aqui pra rir ou chorar". Eu não quero ver ninguém triste, e quero chegar em casa com as moedinhas caindo da minha mão, sem saber como falar pra minha mãe o que quero comprar. Mas eu ligarei pras que ficaram em casa e contarei embolando a língua toda como foi bom.
Quero ver os cacos do meu porco no chão. Não sei ao certo se devo atirá-lo ou tirar apenas um pedacinho para não sofrer tanto impacto... De qualquer forma, ainda tenho 24h. para pensar.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

"O tempo rodou num instante...

...nas voltas do meu coração."

Passou tudo tão rápido, foi tão pouco tempo, que nada consegue mudar, nada consegue esquecer. E eu mal tive tempo de dizer como tudo foi muito importante e inesquecível, tão bonito, especial. Do jeito que eu sempre quis. E as lembranças ainda ardem vivas, querendo que tudo aconteça de novo, só que dessa vez diferente... mas bonito.Ontem, na casa de Carlos, ele me contava sobre sua vida, e de repente, seus olhinhos se encheram de lágrimas ao falar de seu filho. Ele dizia que ficou tanto tempo longe, tanto tempo ausente, e que um dia... para perceber o quanto o filho cresceu precisou encontra-lo com a mães nos braços, levantando-a como se fosse uma pena (ok ok, eu exagero mesmo). E num outro, esbarrou nele sem querer, e voltou pra trás, ele estava tão forte... tão alto; nem se mecheu no esbarro. Desde quando? Eu nunca fui muito boa em ouvir, acho que não sou uma boa ouvinte, mas ele me conta bastante coisinhas que acredito não contar pra quase ninguém. Então eu abri meu melhor sorriso consolável. Queria ter contado que também me arrependo de muitas coisas, que também tenho um passado quase bonitinho, quase de chorar, quase de deixar lágrimas nos olhos. Mas ele não entenderia... mal me deixa dançar forró!
Eu queria ter contado, que muitas vezes também não estive presente quando muitas amigas precisavam, e quando meu pai ficou doente eu mal conseguia dizer "melhoras". E agora, ele tinha o filho dele ali, crescido... e ele não sabia mais o que fazer.
Poderia ter dito que também passo por algo parecido, e estou totalmente perdida. Queria dizer para ele que tudo vai passar, vai ficar bem, e não importa o que aconteça ele sempre será o "herói" do filhão. Mas eu não podia dizer isso... Seria como o pai teve que dizer pro filho no filme de Batman... que tudo ficaria bem, mesmo não tendo certeza disso. Às vezes é preciso dizer que tudo vai ficar bem, mesmo sabendo que não... mas eu nunca fui muito boa em mentir.
E num segundo, fui no íntimo e busquei qualquer palavra que queria ouvir num segundo desses. Mas talvez, eu não quisesse ouvir nada. Não sei o que fiz logo depois, acho que soltei um "oun" como de costume. Mas eu queria abraçá-lo! Abraçá-lo forte e dizer que eu também sentia isso... mas era tarde demais.
-Ah, sim... o fá.

sábado, 2 de agosto de 2008

Felicidade.

Depois de uma séria de chatices, tô feliz. E duas chatas juntas = felicidade. É como se explicaria matematicamente (-) x (-) = +. Eu gosto de Matemática. Só não gosto de ciências e da professora. Só gosto de Chelly.
Além disso, vou ganhar um livro que andava querendo a um tempo, posso ficar na internet até mais tarde e "descobri" um amigo. Um amigo do qual eu não achava que era amiga, mas é ótimo ser amiga. É ótimo receber um "boa sorte" e estar feliz, apenas com o boa sorte. Agora, sim, podemos conversar, sem receios. Como nos ensinaram na evangelização. Estou feliz de poder abrir a conversa do msn e te perguntar qualquer besteira, só pra poder iniciar uma conversa.
Está chegando um aniversário muito desejado, segunda tenho dois testes e estou me esforçando (mesmo com todas as borboletas prontas pra atacar meu estômago)!
Você sabe que me ama.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Borboletas no estômago.


A insuportável professora de ciências pediu para pesquisar-mos algo que aconteceu com algum conhecido seu, que envolvesse o aparelho digestório. Não pensei muito, para que viessem borboletas no estômago na cabeça. Além de acontencer com quase todos, aposto que ninguém teria a minha criatividade. Mas, depois de um raciocínio mais rápido do que a idéia, essa não era a melhor professora para que pudesse falar sobre isso... talvez, ela nunca sentiu as borboletas voarem sobre seu estômago... não duvido nada, mesmo com seus 3 filhos. Ainda bem que tenho vocês, pra poderem contar sobre esses bichinhos perigosos!
Borboletas no estômago é uma expressão americana para definir um sentimento engraçado que algumas pessoas têm quando estão apaixonadas, ansiosas, nervosas ou com medo. É bom sentir isso. Faz-nos sentir vivos. Boas notícias e informações interessantes também proporcionam esse sentimento.
Os sintomas são variados. O coração acelera. A boca fica seca. As pupilas ficam dilatadas. Você sente-se flutuar. Enquanto isso, as borboletas brincam de pegar dentro do estômago. As mãos trêmulas. O medo da rejeição aumenta. Mas o beijo nervoso e molhado faz a cabeça girar, o corpo suar. Quando as borboletas brincam no estômago é difícil respirar. E elas são desobedientes.
As borboletas só se aquietam quando você já está em paz... porque apenas alguém é sua cura, se é que alguém tem cura. Mas não se esqueçam: O segredo não é se livrar das borboletas no estômago, mas fazer com que elas voem em formação.

Fora de foco, fora de lugar...


...e a bagunça diária... que aumentou depois da viagem dos pais.
eu sou irresponsável, beijos.