domingo, 28 de março de 2010

Me abraça forte

Algumas vezes, acho que vivo desperdiçando tempo
amor, sonhos, pessoas
É por isso, que algumas vezes
quero matar e morrer
Morrer meus desejos, meus amores, drogas
de tanto que vivem
Alguém entende de morrer de tanto viver (?)
Deve ser amor, de todos sentimentos
o que menos tenho
e o que mais queria ter
E tenho tantos ruins de sobra...
ninguém quer, não é
Tá bom...
eu espero, até quando der.

Luzes

Preciso dizer, que percebo que sou viciada no Twitter assim que ele fica fora do ar, quase o dia todo.
É que eu preciso colocar pra fora, de qualquer forma, um pouco de tudo que sinto, passo e sou. E é por isso, também, que muitas vezes quero me esconder ao perceber o que escrevi. Porque, de repente, me sinto como se estivesse de calcinha e sutiã. Mesmo que ninguém entenda se eu disser "avtgf", eu vou entender. Talvez escreva pra mim. E talvez, fique muito feliz quando vejo que algumas pessoas gostam do que escrevo pra mim.
Dinho agora tá cantando Renato Russo, num programa de televisão. TV aberta. Ele é bem bonito. E eu estou bem carente. Essa televisão preta e branca me dá uma vontade de voltar a passados. Passados que eu me lembre, porque memória só guarda o que coração ama.
E aí, quero que meu presente vire um passado memorável. O ruim é que isso não depende só de mim. E eu não consigo deixar de esperar dos outros. Não consigo deixar de querer exigir. Ainda bem que me controlo.
Só não controlo o riso. Não controlo o desespero de não poder rir em situações que precisam de muitas risadas. Aí, o café sai junto com a risada, e a bagunça quase fica bonita na poesia.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Caos desorganizado

E de novo, a bagunça insiste em permanecer no meu coração.
Sinceramente, acho que as vezes invento tristezas... porque até minha alegria, parece triste. E eu adoro essa frase.
E de repente, me vejo querendo mudar de novo. E me deparo com meu cérebro brigando contra o coração. Queria tanto deixar meu coração ganhar.
Acho que devia estudar pra Química, cortar o cabelo, parar de pensar no que podíamos ser, aceitar, de fato, que as pessoas não serão humanas por tão cedo, e investir em realmente quem me faz bem. Quem faz me sentir bem comigo mesma, quero dizer.
É que parece tão mais cômodo, permanecer aqui, no meu mundinho, com as mesmas pessoas que eu nunca concordarei com suas idéias. Me parece e é.
Só de pensar em me afastar, dói. Não sei o quê que dói, mas dói. Acho que é meu sentimento de pena gritando mais uma vez. Talvez nem seja dor.
Eu queria realmente não me importar. Mas eu vou falar uma coisa... é que não faz muita diferença quando você tem 50 amigos e perde um. Mas perder um de 5 é triste e vazio. Deve ser como perder um dedo.
Não que eu tenha perdido um amigo... não, eu acho. Mas é que eu queria mandá-lo embora. E eu me sinto mal por isso, mas é verdade: é que não suporto vê-lo triste.
Talvez seja baboseira e isso tudo não passe de uma ficção mal feita. É que às vezes me dá enjôo de gente.