quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Do querido diário de Rochelly

Não sei o que falar, o que pensar, o que sentir, como agir. Me sinto como a Christina no início do namoro com o Burke. Só que sem um namoro. E sem um Burke. Na verdade, sem nada.
Não sei mais se é uma questão de paciência, ou se é melhor desistir de vez. Eu não quero desistir antes de tentar. Me dê motivos pra continuar...

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Raivinha

Tinha é tempo que tinha descuidado de minhas unhas, tinha tempo que parei de futucar as espinhas, e tinha tempo que eu deixo de entrar no MSN porque eu fico muito com raiva se eu quero que alguém fale comigo e não fale. E na verdade, tinha tempo que não tinha ciúmes. E o que não suporto ter que admitir, acima de tudo isso, é que se você não gostasse dela, eu ia gostar.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Erro


O seu amor é daqueles que é enviado por fio de poste e quando um passarinho senta... pluft, atrapalha toda a conexão. E seu carinho, amor, pequenas palavras bonitas que costuma me chamar vêm em camera lenta, interrompido por pipas, borboletas, urubus, chuvas e pequenos bichinhos que voam. E de longe, aguardo ansiosamente as mensagens que chegam na velocidade do destino. Qualquer dia desses, pego o caminho dos milhões de fios de distância e te roubo aí na sua casa, viu? Deixe a janela aberta.
(Foto achada por P.H. :*)

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Desespero

Não faz ideia que logo o estouro de bolas vai virar pozinho, diante de um parquinho inteiro.
E uma coisa do tamanho das bolas pocadas, ou um pouquinho maior, ou até mesmo menor - dependendo de sua sorte - vai ocupar seu coraçãozinho.
De repente, vai ouvir tantos estouros que não gostaria, que logo passará a ignorá-los... e se lembrará só das dores, não porque quer, mas por persistirem insistindo na sua própria existência . Então, não se importará mais com as vozes, e vai fazer exatamente como sempre: fechar os ouvidos. Pra ver se assim, sobra um pouco de ternura das verdades de criança.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Piedade

Eu nunca me senti encaixada aqui, no mundo, na minha cidade, sei lá onde... só acho que nenhum lugar é meu, além de meu quarto. E eu sou indecisa, com um tanto de chatice pra algumas coisas. Porque eu vejo tanto problema, e tão pouca vontade de resolver... que eu quase absolvo tudo pra mim, e quero segurar o mundo nas mãos e dar comida na boca de quem precisa.
Não sei se isso tem muito a ver, mas é estranho ser estranha. Queria poder aceitar as coisas, e só. E nem me perguntem porque gosto de Crepúsculo, também, mas eu gosto... e tem uma parta de Bella que é tanto eu, que divido com ela minha solidão.
Ela falou que é uma sensação estranha essa de ser boa em alguma coisa... ela nunca havia sido a melhor em nada. Não tinha problema em lidar com Renée mas provavelmente muita gente poderia ter feito melhor. Era boa aluna, mas nunca a 1ª da turma. Ninguém nunca recebeu um troféu por ler livros. E depois de alguns anos, ela estava acostumada a estar na média, assim como eu. E percebia agora que havia muito tempo que desistira de qualquer aspiração de brilhar em alguma coisa. Simplesmente fazia o melhor que podia com o que tinha, sem jamais se sentir à vontade no mundo.
E sempre que vejo, vermelho, as palavras querem pular de mim. Não que me sinta melhor com o mundo, mas aceita pelo mundo. E eu não sei se gosto dessa sensação de ser aceita, mas um pouco entendida. E eu só não queria ser só.

sábado, 3 de outubro de 2009

Relíquia

Minha vizinha tem um namoradinho de portão. Acho que nem imaginam que, às vezes, roubo cenas, das mais comuns relações: abraços, beijos, brigas, dramas, carinho. Olho pelo pequeno buraco que meu muro me permite. Gosto do meu muro, sabia? Meio branco, meio aberto... Algumas vezes, dublo de longe o que eles dizem. Não é difícil saber... todos namorados são bobos e falam as mesmas coisas. Mas será que já disseram "eu te amo"? Tenho quase certeza que se amam, de fato... mas essa não é uma das frases pra serem usadas como "bom dia". Não tem muito tempo que o vejo juntos, mas não me lembro dela ter trago outro pra cá... tudo tem primeira vez, mas é estranho pensar, que passa. Até o pra sempre, passa! Que dirá, um breve rapaz que fica no portão da moça no finzinho da tarde. Daqui um dias, ele estará em outros portões, e o coração da mocinha palpitará por outro... que ela levará pra ficar no seu portão, também. Ainda tenho minhas dúvidas de que isso seja bom ou ruim. Essas voltas loucas da vida. Só sei, pelo que meus olhos permitem ver, que um dia ele não voltou. Não veio uma tarde, e nem outra. E até agora, a porta dela anda vazia, e solitária... e meus buracos não servem mais de nada.

domingo, 27 de setembro de 2009

Presa em nome da lei

E você me olha tão assim... que eu fico tão assim... Me mastiga, engole, transborda, com um só olhar. Ele te olha tão te pedindo, diz a amiga. Me olha tão me implorando, tão me amando, tão me querendo. Só que eu não suporto ser tão olhada, flagrada, pensada. Assim, fico menos eu... me analisando na cabeça dos outros em cada passo. Aí, eu corro. Corro antes que me descubram. Corro antes que rasgue minha alma com faiscas de amor. Gosto de ser notada de leve, em segredo. Até que em certo momento, os olhares se batem, e eu que transmita reações nele, sem desgrudar, até ele morrer. (Pessoas morrem de várias coisas em vários momentos e recussitam. Quase ninguém percebe, só eu). Só acho estranho a situação invertida, em todos os aspectos. Só não tô acostumada ainda com isso, e espero que quando me decidir não seja muito tarde. As pessoas deviam me odiar. Pena que eu roubei seus corações.

** Eis uma pequena observação **
Pior que um menino que odeia a gente,
é um que ama a gente.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Um

Fiquei feliz hoje com sua ida lá. Sei que passam por mim mil pessoas, quinhentos "oi, tudo bem?", mas exatamente por isso que fiquei feliz hoje... porque você não era, e não é uma das mil, além disso, queria saber como estava minha vida, o que andava feito, se eu estava bem... Estranho é pensar que antes eu estava feliz por sua causa, sorria pra você e agora é só mais um dizendo "oi, tudo bem?". Um. Um lindo, um elegante, um educado, um fofo, um inteligente. E não tem nada de anormal eu achar isso de você depois de tanto drama, é que eu só precisava de alguém pra salvar o dia.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Baby, não chore

Hoje eu tô sonsa, odiando começos e primeira vezes. Não consigo me concentrar, mas acho que fui bem no teste de matemática! Tive que parar "Olhai os lírios do campo", porque Eugênio às vezes se parece muito comigo... e eu já falei que não me suportaria se existisse alguém como eu. Todos meus segredos tão transparentes (alguns), em um livro... (blé, que brega.) Enfim, vim mesmo pra cantar, e fugir dos meus não-desejos: Socorro, alguém me dê um coração. E de repente fui interrompida de novo por uma mensagem anônima. Adoro mensagens anônimas, cria um ar de expectativa e você pode inventar qualquer dono praquilo. Tudo bem que a minha não foi muito agradável, nem o único dono que eu poderia imaginar... mas uma simples mensagenzinha me fez refletir sobre tudo que faço e o que isso causa nos outros. E talvez eu dê razão a minha mãe, quando ela fala que só penso em mim muitas vezes. Mas não é verdade. Não agora. Penso em mim também, mas sobretudo em você. Tenho pena, sabia? E me odeio porque não é com esse sentimento de simples piedade que eu posso pagar por todo esse tempo de dedicação e silencioso amor. Eu queria ser apenas sentimental. Mas sei que não posso, não devo. Porque é pior pra todo mundo, e depois só piora todo mundo. E todo mundo vai junto pra lama. Porque de mim não muda, e de você... passa. Eu queria tanto que colocasse em prática toda paciência e inteligência agora. Talvez isso que chamam de amor, seja realmente capaz de cobrir todo o resto de sentimentos que nos fazia viver, mas amor não substitue, completa. E nada se exige... só ama. E não, não estou amando (pelo menos não do tipo "apaixonada"), mas me sinto amada, e não há nada de auto-estima nisso. Tudo bem, minha vez... desculpa. As mais sinceras e longas.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Não, obrigada.

Que tal assim: você aí, e eu aqui? Minha opinião não muda, nem mudará... acho que concordo com tia Luciana, quando disse que não aprendemos a amar. Aprendemos a respeitar, ter carinho... mas amor, é ou não é. Sim, deve existir excessões, mas quase sempre é assim e comigo não é diferente. Eu não aguento mais, porque de repente uma pessoa se preocupa tanto comigo, quer tanto meu bem... e eu não faço nada. Exatamente nada. Só existo, e procuro pessoas pra me preocupar também. Triste, eu sei. Mas é assim mesmo. E fim de papo.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

the one who likes all the pretty songs

Desculpa. Desculpa por ser a maior pedra do seu sapato. Desculpa. Eu não consigo desistir. Desculpa. Eu sei, conversando com você, vejo a sua vontade de ficar descalça e bater seu calçado invertido contra um sólido, para que possa caminhar à vontade para seu brilhante futuro. Imagine como seria bom, que nós parássemos de conversar. Você teria seu tempo, pensaria, e pudesse ou não reconsiderar alguns pequenos detalhes. Eu gosto de detalhes. Eu gosto de pequenos papéis multicoloridos iguais ao seu astral. Eu gosto de sorrisos. Eu gosto de unhas vermelhas. Eu gosto de você. Desculpa. Resolvi remar meu barco. Construí um bem assim: é um caiaque de 2 lugares. Eu atrás, sendo o motor, e você na frente. Seu lugar, foi construído nas suas medidas, é impossível outra pessoa ocupá-lo. Não precisa fazer nada, me ligar, mandar msgs, pensar em mim, lembrar de mim... basta ser meu norte, minha estrela-guia, minha inspiração. Desculpa, desculpa. Eu sei, sou a maior pedra do seu sapato. Eu pensei, de verdade, em parar de conversar com você e esperar que vá atrás de mim, mas sei que isso vai ser difícil de acontecer, como diz a canção: "quem sabe faz a hora, não espera acontecer". Li uma coisa que me motivou a continuar perdendo minhas noites, que talvez você saberá depois. Desculpa. Eu acho que vou pedir pela última vez. Venha ser feliz ao lado de quem te ama, que te quer tão bem. Desculpa. É difícil, é complicado, passar o dia inteiro focado em uma multidão, uma pessoa, um rosto. Um sorriso, um lábio, um interior, em um sentimento. Andar com um papelzinho amassado no bolso, pegar uma caneta de um alguém... perceber que ninguém é importante, quando estou perto, quando me sinto perto. Tenho feito coisas que nunca tinha feito. Tenho pensado em coisas que nunca tinha pesando. Queria poder voltar atrás, mas como diz o poeta: "A vida é um espetáculo sem ensaio". Me arrepender? Por que não ? Assim eu aprendo e conserto meu futuro. Sei bem como quero transpassar meu futuro. Breve ou não... e você sabe como. Desculpa :~

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Como nossos pais

Agora tô aqui, deixando pra sofrer depois as duras palavras maternas. Acontece que eu só queria no mundo alguém pra me escutar falar sobre todo o mundo, sabe, mãe? E tem essas coisas de humano, cheio de limitações, que é um saco né... Eu sei, eu sei. Só que a gente podia pular certas fases chatas e monótonas. Ahhhh, acho que é isso. É, mãe? Ao invés de pular, eu parei. Ok, deixa eu me recuperar da descoberta. Agora me diz, bem baixinho, pra só eu ouvir: o que fazer? Não faço questão de ganhar na loteria, acho que você nem sabe, mas vou contar: são pequenas coisas que me deixam felizes. Pequenas mesmo... florzinhas, botõezinhos, sorrisinhos, visitinhas. E no fundo, acho a vida um clichê insuportável e as pessoas todas um pouco bobas. Não, gosto de algumas poucas, mas tô falando no geral sabe... E eu ando assim cansada, porque acho triste isso de levar a vida sambando, quando há tantas coisas tristes para serem sentidas, vividas. Você não acha? Juro, que queria ter mais energia, mas juro que não sei se isso vem de dentro de mim. Acho injusto você fazer isso, tentar lutar por algo que não muda. Coloquei isso na cabeça mesmo, e sei que você vai achar coisa de adolescente mimada, mas eu sou tão mais filha que outras filhas, e só você não vê. Ou talvez, seja mesmo a menos filha... será que é isso? Eu só gosto assim, do meu jeito mais íntimo do infinito particular, um tanto bem complicado e difícil de explicar.

sábado, 15 de agosto de 2009

Só mais uma coisinha

Talvez tudo não tenha passado realmente de compartilhamentos bonitos. Das duas partes. Talvez eu não seja a única diferença. Compartilhamos frases que tantas vezes queríamos ter mostrado pra qualquer alguém que nunca existiu, e quando chega alguém a quase existir, você mostra... por que não? Porque não é de verdade. E quem é de verdade sabe quem é de mentira. Foi tudo só pra dividir aquela angustiazinha, e ter alguém pra sonhar, falar, ligar no fim da tarde ou olhar o pôr do sol do penúltimo andar. Só pra dividir a tristeza, alegria, o coração dessa vida toda. E se divertir, também.
Me pego pensando, e se eu realmente quisesse, imagino como me amaria, e como seria lindo viver. Mas é assim mesmo, cada louco com sua mania. Não quero estar certa, mas não quero mentir pra mim.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Eu até que gosto de lá

Lembro que quando fui pra oitava série, me deu uma saudade imensa de chorar, querer parar o tempo, e ver pessoas mais velhas comigo saindo 11:30. Odeio ser a mais velha. E que seja insegurança, mas eu queria parar no tempo, agora. Poder abraçar aquele terceiro ano inteiro e fazer todo mundo perder de ano. Gosto de crescer, mas me incomoda imensamente o fato de ser a maior. Eu queria tanto umas pessoas comigo pra sempre, e ao mesmo tempo, queria tanto outras pessoas... de capitais lindas e maravilhosas. Acho mesmo que nunca vou me acostumar a andar com pessoas da minha idade.

domingo, 2 de agosto de 2009

00:39

Eis que aqui estou eu, quebrando as barreiras dos meus preconceitos e orgulho, pra dizer sim que estou morrendo de saudades, e o quanto queria que você estivesse online no msn agora. Ou me ligasse, ou sei lá. E o quanto essa semana vai ser tão corrida, e eu não vou poder me agarrar a nenhum pensamento bonito guardado nos último dias... e como eu queria. Só agora, ver, abraçar, tocar. Sentir sua fragância de flor única, mesmo que soe gay. Tocar nos seus espinhos, sentir dor e continuar, porque a cor, o cheiro é mais forte, mais bonito e atraente. Não sei, talvez seja a magia da noite, e eu nem me lembre disso depois, mas eu tô com uma vontade louca de ter aqui, porque gente assim não há de existir!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Prendia o choro, e aguava o bom do amor...

Maiara...aquela loirinha com um furinho entre a boca e o nariz,vítima das piadinhas se a água não saia pelo pequeno buraco.Amor,simpatia em uma pessoa que gosta das pessoas como realmente são.Dizia que vinha de São Paulo,já no primeiro dia de aula,com uma mochila estranha,de pendurar...enquanto a do resto da turma,era toda de rodinhas.No começo,tudo quanto era o nome tinha o "r",mas logo pegou nossa maneira,e quase passa imperceptível suas origens hoje em dia.E de repente,assim como chegou de São Paulo,vai chegar agora em outro lugar...no Rio.Laços de amizade,nunca se perderão e ficarão pra sempre na memória.A desengoçadazinha meia boa de futebol.A conversadeirinha.A meiga.Agora, vai ser estranha para outras pessoas...assim como um dia foi para nós,e agora,vai nos levar no coração,no sotaque,nas boas maneiras,numa linda batucada de samba baiano,e ser a loirinha do furinho que veio da Bahia.Só que nunca saberão o quanto,nós,que ficamos, sentiremos saudade e falta.Mas quer saber um segredo?Um dia vou te visitar, e juro, pra quem quiser,que queria estar no seu lugar.Viajar,conhecer outras pessoas,cidades...e deixar assim como você,um buraquinho no coração dos lugares em que passar.E depois de tudo isso, aproveite, boa viagem,nunca vou te esquecer,e amo você...assim, metade São Paulo,metade Bahia,e agora um pouquinho de Rio...

Com saudades, desde já, Fernanda.

Bella Cullen

"Foi uma sensação estranha essa de ser b0a em alguma coisa. Como humana, nunca havia sido melhor em nada. Não tinha problema em lidar com Renée, mas provavelmente muita gente poderia ter feito melhor. Eu era uma boa aluna, mas nunca a primeira da turma. Evidentemente, podia ser excluída de qualquer atividade esportiva. Não tinha talentos artísticos nem musicais, nem outros de que me gabar. Ninguém nunca recebeu um troféu por ler livros. Depois de dezoito anos de mediocridade, eu estava acostumada a estar na média. Percebia agora que havia muito tempo eu desistira de quaisquer aspirações de brilhar em alguma coisa. Eu simplismente fazia o melhor com o que tinha, sem jamais me sentir à vontade em meu mundo."

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Meio bossa nova, meio rock'n'roll

"Segunda-feira Pri veio pra cá, passou a noite comigo, e eu falei de você pra ela. Falei sobre o quanto você é legal, divertida e apaixonada pela vida. Sobre o quanto você parece ser muito mais velha do que é, o quanto você é inteligente, sabe se adaptar perfeitamente a novos ambientes e pessoas, e conversa sobre todos os assuntos. Sem falar no seu gosto musical, incrível.
E falei também da vontade que eu tenho de te tirar do seu mundo, das suas amiguinhas-chatas-e-fúteis, e te trazer pro meu. Você ia amar conversar sobre filosofia e MPB com umas pessoas que eu conheço. E eles amariam você, eu tenho certeza.
A gente sempre se deu muito bem, e eu gosto disso entre nós. Não somos casuais. Dividimos amores, autores, sonhos, gostos e viagens. Sem falar dos problemas. A gente sempre acha solução pra todos eles. E a gente sempre se diverte tanto, com tudo.
Você me chama de bestinha-apaixonada, e eu dou risada. Eu que devia te dizer essas coisas. Eu que devia ser a sensata, a que sabe dar conselhos, a que ajuda. E não, você que faz isso comigo, você é o que me traz pra realidade, você me ajuda a superar tudo, com muita classe e gentileza.
Seu coração é bom, e eu sou uma pessoa melhor quando estou com você. E por sua causa.
E eu te amo, e te quero muito bem.
Com açúcar, com afeto
R."

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Dorzinha de amor.

De muitos gostos dentre tantas diferenças, uma das que mais me chamam a atenção é como mulher gosta de sofrer. Sei que gosta, não tem outra explicação. E eu juro, que agora, queria está assim. Sério! Preciso sofrer, me façam sofrer! Porque não existe coisa mais agoniante do que ouvir aquela música dramática e simplesmente está bem... Sorrir, não precisar pensar em ninguém, nem nada. E do que escrever, quando tá tudo em paz e lindo? O barquinho de papel passa pelas águas, nessa chuva que cai agora... Não dá certo. Além disso, já tenho perdido a prática com as palavras, e meus olhos cansaram, e meus ouvidos passara, a ouvir o que não deveriam, o que me lembra a tal história de como um menino de 4 anos conseguiu quebrar o gelo, e um sábio respondeu "Ninguém disse que ele não seria capaz". Merdinha. Pelo menos, Tati Bernardi voltou, tomo as dores dela e sofro junto. Qualquer dia desses, vão ter que inventar comprimido de sofrimento... mas admitamos, tem umas dores que são boas de sentir, não é?

"sei lá, eu só queria me entregar a algo, pelo menos uma vez, mas me entregar de verdade, sem medo, sem esperar reciprocidade, sem condicionar meu sentimento ao de outra(s) pessoa(s), sem ter que beijar na boca sempre que visse ou qualquer coisa desse tipo, mas há algo que me desse um sentindo, uma direção. to c'uma bruta vontade de amar. e NADA mais. mas sei lá, talvez o carinha do bright eyes esteja certo e o amor seja só mais uma desculpa pra se machucar. e machucar." (http://hardtolive.blogspot.com/)

domingo, 21 de junho de 2009

Minhas lágrimas

Tenho me sentindo cada vez mais só, e não falo da carência masculina, nem nada parecido e por incrível que pareça, de amigos. Eu gosto dos meus como são, respeito gostos e crenças, apesar de não concordar com MUITAS coisas! Opostos se atraem, fato. Mas opostos cansam, também. Porque não dá, simplesmente não entra no ouvido aquelas músicas com letras baixas e desreipeitosas (isso tá certo? não soou (?) bem). Eu entendo, que às vezes precisamos de um bom brega pra descansar a mente, o corpo e esquecer o mundo, mas meu ouvido não é penico pra ouvir isso como rotina. Eu tento mudar em diversos aspectos pra melhor sempre, mas ninguém me acompanha, e eu não acompanho ninguém. E depois, a chata sou eu... logo eu! Eu, que sempre ouvi tudo que não quis, que sempre sorri pra conversas fúteis, que sempre elogiei, que procuro nunca excluir. Eu, a 'culta'. Eu cansei, sabia... E tudo que eu queria, realmente, era alguém pra conversar TRANQUILAMENTE sobre o jornalismo e o diploma. E nem exijo alguém que goste de Caetano, também. "Me diga com quem tu andas que eu direi quem tu és", nunca serviu no meu caso, e eu nunca me importei, mas hoje eu queria muito andar com quem eu sou, e dizer sem medo "eu sou o que vocês são, não solta da minha mão". Só precisava dizer isso. Beijos!

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com medo de tratar uma pessoa diferente porque tive uma certeza, e isso não é bom.

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Meu twitter tá de mal comigo, e não quer colocar minha foto.

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Estou ansiosa pra viajar.

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Meu aniversário de 15 anos está chegando, o que causou grande revolta pra escrever aquilo ali em cima, porque o aniversário é MEU, e a EU escolho a merda de banda que EU quiser e gostar!

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Urfa, tava explodindo! :)

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E o blog também é meu, eu posso falar que vou sair, e voltar (ou não) quando eu quiser ok.

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"É que eu não amo ninguém". Essa frase é feia, mas infelizmente faz muito sentido agora. E Cazuza é lindo, pra sempre.

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Eu não vou mudar por causa de ninguém.

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precisando falar muito, e com vergonha de quem vai ler, mas sinto necessidade que leiam.

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Vou comer sanduíche do Lisboinha, porque minha mãe me ama! ♥

domingo, 31 de maio de 2009

Tchau

Cansei desse blog.

Agora, quero coisas práticas: http://twitter.com/nanda___

Follow me!

Beijos.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Mãe, eu quero.

Lembro como hoje... você me implorava com uma criança implora um picolé, mas é tão difícil a mãe convencê-la de que o sorvete não presta ou está vencido... É que às vezes, as mães mentem, e ninguém compra o picolé, até um dia ele derreter sozinho.



São João tá chegando, e se existe alguma alma viva aqui ainda, queria convidá-la para fazer aula de forró na escola de Lorena Albuquerque (ao lado do parque de exposições, que tem um tanto de outdoor bonitinho espalhado pela cidade). "Traga o seu par da vida real, pra ser o seu par de dança". Ainda não tem nada certo, só está confirmado a aula de dança de salão de todos os ritmos, mas se tiver uma galerinha legal, e uma turma, a escola abre um horário às terças e quintas apenas para forró. Se alguém tiver a fim, deixa um comentário? Thankssss!
Mas óh, a aula não é só até o São João não, viu? É aula pra sempre mesmo rs.

Beijo. Saudade de um tanto de coisa/gente!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Eis-me

Não sei mais escrever. E não tenho mais paciência pra internet. Quero um blog novo, um amor novo, e que o São João chege logo. Tenho que ligar pro namorado de minha amiga. E só eu não saí hoje.

beijomeligadizquemeamaedesliga

"É melhor mesmo continuar escrevendo essas frases curtas, que assim amontoadas, dão um ar de coisa, coisa pensada, e nem é, sabe? Nem é importante..."

terça-feira, 5 de maio de 2009

As pedras

A noite podia ter sido de qualquer forma, mas eu me sinto pronto agora. Quero fechar essa boca que só reclama e inventa desculpas, quero prosseguir a jornada. Chego a me encurralar na luz cada vez mais forte da sala. Penso: Não culpe ninguém, Ed. Aceite numa boa. Vou até a varanda e percebo minha própria visão limitada de mundo. Quero pegar este mundo e, pela primeira vez tenho a sensação de que posso fazer isso. Sobrevivi a tudo até agora. Ainda estou aqui, firme e forte. Tudo bem, vai, eu sei que é uma varanda toda fodida, caindo aos pedaços, e quem sou eu pra dizer que o mundo não é o mesmo? Mas Deus sabe que o mundo exige muito da gente. Porteiro fica paradinho só de butuca ao meu lado. Ao menos, tenta ficar parado. Quem olha até diz que é um cachorro confiável e obediente. Olho pra ele e digo:
- Chegou a hora.
Quantas pessoas têm esta chance?
E dessas poucas, quantas de fato aproveitam a oportunidade?

(Eu sou o mensageiro, de Markus Zusak)

domingo, 3 de maio de 2009

Pequenos afetos

"Quero dizer que muitas pessoas cansam de piriguetear em algum momento da vida. A partir de então elas passam a procurar alguém que não apenas deseja, mas ama. Alguém quem possa beijar com a alma e não apenas com o corpo. Alguém que não completa, simplesmente, mas que, sobretudo, transcenda. Ou seja, ter alguém para quem se exerça dominação ou possibilite subserviência. Ou os dois na medida que couber. Tem gente que nasce assim e nem precisa piriguetear. Mas isso tudo é questão de afinidade e confiança. Acredite, tem quem gosta.
Kisses, call me!"

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Pessoas

No fundo, eu acho que as pessoas ainda tem jeito. Acho que ela vai parar de fumar, de se drogar e se embebedar. Acho que o maior ainda será o melhor.
E no fundo, as pessoas devem ser legais.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

T

Basta um olhar para Tereza sentir sua alma se projetar por todas as veias, todos os vasos capilares e todos os poros para ser vista por ele. Ela queria tanto que ele se importasse, a abraçasse e a convidasse pra ir ali, mas Tomas chega com seus bom dia's de como-se-nada-tivesse-acontecido. Porque para ele é mesmo como-se-nada-tivesse-acontecido. E se não fosse isso ele seria perfeito. É. E Tereza continua sofrendo porque se falam todos os dias, e ele sempre sorri pra ela, mas muita coisa ainda incomoda. Tomas mal se importa, mas não cabe a ela dizer isso. Ela só queria falar pra alguém no mundo que ele com aquela carinha de bom moço dá um nó nos seus neurônios. E o nó fica apertado cada vez que ele sorri, ou pega na sua cabeça carinhosamente e timidamente, como fez uns dias antes. Mesmo que ela não se importe mais, e que não tenha gostado do modo como a beijou, ela queria se acostumar... e quando decidiu gostar disso, ele a devolveu ao universo do qual pensou ter escapado. E Tereza ficou só, de novo.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Meu jardim (Vander Lee)

Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores. Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores. Refazendo minhas forças, minhas fontes, meus favores. Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores. Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho. Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho. Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho. Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho. Estou podando meu jardim, estou cuidando bem de mim.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Por mim mesma

Estou super chateada comigo.
Vou me perdoar, e me melhorar, quando tiver tudo beleza, eu volto ok.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Caio Fernando.

Hugo disse que fico triste com muito falicidade. E fico mesmo. Entristeço por tudo que se perdeu, por tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser, pelo que perdi de mim, pelo ontem morto, pelo hoje sujo, pelo amanhã que não existe, pelo muito que amei e não me amaram, pelo que tentei ser correta e não foram comigo. Meu coração dói.
A única magia que existe é estarmos vivos e não entendermos nada disso. A única magia que existe é a nossa incompreensão.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

The way I are

Parabéns! Você merece o prêmio de pessoa mais falsinha do mundo.
Depois de iludir a menininha, dar seu showzinho, vem culpar os outros e fazê-los sentir culpados. Assumo minha parcela de culpa enorme nessa história e com a conciência pesando e o coração apertado, reconheço a da minha amiga, mas eu queria que você parasse um pouquinho e se colocasse no lugar dos outros. No meu, no dela, e no dele. Eu sei que você nunca vai ler isso na vida, mas eu preciso escrever o quanto você me decepcionou, e nem culpo por ter falado de mim (ou não), mas por ir falar com pessoas, que eu gosto e quero muito mais bem. Será que cabe a VOCÊ julgar alguma coisa aqui? Logo você que me julgou da forma mais infantil possível, e se não julgou, ouviu calado. Se eu pudesse voltar, eu nunca repararia em você naquele show, com a menina se jogando em você. Nunca. E quando eu resolvo te perdoar, achar que você não fez nada por mal, e "isso acontece, Fernanda, agora se afasta e fica na sua, e ESQUECE", quando eu me conformo, você vem falar bosta. Mais bosta, aliás... E me deixa louca, meus amigos loucos. Minha consciência pesada. Quando na verdade, você que foi ridículo, foi você que começou isso tudo.
Você tinha tudo pra voltar atrás, você podia pedir desculpas, logo quando soube que eu já sabia... mas não, você resolve culpar outras pessoas que não tem nada a ver com nada. Você tinha tudo pra ser o de agora, mas não sabe como me magoou, como destruiu minha ilusão mais bonita... "eu te recriei só pro meu prazer", sabia? E agora, é assim que eu quero você na minha cabeça. Como uma coisa boa, que passou... e pronto!

Moral da história: Se você quiser alguém em quem confiar, confie em si mesmo!

domingo, 29 de março de 2009

A namoradinha

Ele chegou e já foi lhe dando a mão. Ela quase quis sair correndo, de vergonha, e até um pouco de arrependimento, talvez. Mas a vontade era maior, e depois de tudo que havia feito, não tinha como fugir...
Depois, com as mãos entrelaçadas, iam ambos sentar-se a um canto do shopping, onde a sombra era mais espessa, e aí conversavam baixinho; ouvia-se apenas o doce murmúrio das vozes, interrompidas por esses momentos de silêncio em que a alma emudece, por não achar no vocábulo humano outra linguagem que melhor a exprima. E ambos riam pela timidez que tomava conta.
Quem não sabe a história simples e eterna de um amor inocente, que começa por um olhar, passa ao sorriso, chega ao aperto de mão às escondidas, e acaba afinal por um beijo e por um sim, palavras sinonimas no dicionário do coração?
O beijo e o sim são as partes mais difíceis, pra menina, que mal havia contado pra mãe que já estava entregue ao amor proibido.
Num intervalo, entre uma conversa e outra os dois amantes apertaram-se as mãos e olharam-se com um desses olhares longos, fixos e ardentes que parecem embeber a alma nos seus raios límpidos e brilhantes. Carolina sorriu enrubescendo; aquela noite exprimia a felicidade, a realização do belo sonho cor-de-rosa que havia durado apenas um mês; a linda e inocente menina, que amava com toda a pureza de sua alma, não tinha outra resposta.
Sorriu e corou.
Assim, fascinada pela sua ilusão e por este contato voluptuoso, esqueceu-se, a ponto que, sem saber o que fazia, inclinou a cabeça e colou os lábios ardentes no dele. E logo sentiu, outra vez, a mãozinha, que apertava docemente a sua, como para impedir de sair. Mas ela saiu, inventou uma desculpa e ele disse "já?". Como boa menina, disse que sua mãe esperava sua ligação. E ele foi atrás, não soltando sua mão, e juntou-se aos amigos, que os olhavam com curiosidade.
Na frente de um menino, às vezes, quando é possível, Carolina só queria encostar um pouquinho. E ele deixou, e beijou sua cabeça com carinho.
No dia seguinte, vieram as notícias. Não as que ela odiava, e temia por chegar onde não devia, mas eram piores, notícias impiedosas. E ela entristeceu-se, quis odiar tudo, mas esta lembrança desaparecia logo sob a impressão de seu sorriso, que tinha em sua alma, de seu olhar, que guardava no coração, e de seus lábios, cujo contato ainda sentia.

Praticamente, por José de Alencar.
E um pedacinho de Tati, pra variar.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Atualizando

Meu fim de semana pareceu ser mais comprido. Deu até pra esquecer algumas pessoas. Mas esses dias foram tumultuados. Uns bons, outros mais ou menos. E outro péssimo.

Sábado: eu podia ter ido pra festa com algum esforço e muita fé no coração, mas preferi fazer companhia pra minhas irmãzinhas. Foi legal. Resultado: risadas, impaciência e fotos de boi. (Expo Conquista)

(Marina, como sempre, nos fazendo rir, e companheira de foto)

Domingo de manhã: juventude e saidinha com os avós mais caducas e lindos do mundo + primos + Marina & Luísa.

Domingo de tarde: pôr-do-sol, com Jade. ♥

Domingo de noite: meia briga.

E segunda: tédio, raiva, arrependimento, esperança, e a lembrança de tudo de mais ou menos que aconteceu, e poderia ter acontecido, e a velha preguiça... com teste terça. Ô Deus!

sábado, 21 de março de 2009

:(

"É preciso estar distraído e não esperando absolutamente nada. Não há nada a ser esperado. Nem desesperado."

terça-feira, 17 de março de 2009

"Pega minha mão, abre o coração, pro novo amor chegar"

Eu queria tanto acordar com vontade de acordar. Só pra ver aqueles olhinhos pretos (prefiro os escuros) mais bonitos, me fitando e me achando a melhor. Queria segurar na mão, pedir pra furar a fila pra mim, ligar, ficar no msn, pedir pra mudar a foto, chamar pra ir na roda-gigante. Porque é tudo tão mais gostosinho, e minha alma gosta tanto, quando eu tenho alguém pra gostar. E mesmo com tudo de ruim que aconteça, com todas loucuras, é lindo! E não precisa mudar. Porque é a coisa mais bonita do mundo e faz tudo valer a pena. E eu queria ter alguém pra contar... contar minhas coisas fúteis, e meus textos mais dramáticos. Quero alguém pra colar todos meus pedacinhos, enfraquecidos e despedaçados pelo tempo, que já nem é mais mano velho. Queria me depositar em alguém pra respirar sem rinite, porque minha mãe já não me aguenta mais. É que meu coração, implora mais que o corpo, e o meu coração é maior que o corpo. Além disso, eu tenho que aturar tanta coisa, que não posso reclamar pra ninguém. E eu queria muito que fosse agora. Com toda sua boniteza, charme, e fofura de menino mais velho. Porque eu ainda continuo sem ter a menor ideia de como se ama ou se é amada. Eu continuo acordando sozinha pra caralho.

terça-feira, 10 de março de 2009

Era dia de pesca. E não adiantou ele me chamar de "bem-querer" e dizer que quando voltasse ia trazer um peixe bom.
Nada do que meu pescador disse naquela manhã tranquilizou meu coração, porque ninguém sabia como era triste ver partir alguém que queremos com tanto amor, tanto desejo. Além de suportar a agonia, viver olhando o céu e o mar. E a incerteza batucando na cabeça. Ficamos só, e é tão triste esperar...
Acompanhava o noticiário e aguardava ansiosamente notícias meteorológicas, e com o coração na mão, quase não escutei direito: estava acontecendo um temporal horrível, principalmente para os pescadores que estavam no mar. Senti as lágrimas quase desesperadas, lembrando do que ele dissera: que ao Deus do céu iria agradecer. Que Deus, meu Deus?
Dois, três, quatro dias. Dias intermináveis de sofrimento, incertezas e tristezas. O mar havia levado pra ele todo o meu amor, minha vontade de viver. E o céu o aceitou no paraíso, lembrando o dia do juízo. Foram os piores dias que já vi.
Dia do velório. Ainda não acreditava que ele já não estava ali. Estávamos velando algo invisível, enquanto eu, só queria tocá-lo e ter lhe dado um adeus, como a esposa deu, pedindo para não esquecer-se de mim, dizer que iria rezar e fazer sua cama, macia e perfumada de alecrim.
Mas passou. E no dia seguinte, sairiam novos pescadores, sofreriam outras noivas, despediriam outras esposas, afinal, é doce morrer no mar.

Uma reza pra Oxalá

Quero saber mais sobre tarôs, remédios caseiros, índios, budismo, Índia, e outras coisas. Só pra lembrar aqui! Mas se alguém souber um livro, qualquer coisa com um desses assuntos, serve de ajuda tá? Beijo!

sábado, 7 de março de 2009

Noite feia

Com o corpo hermético e o coração patético. Exatamente à quem Vinícius pediu piedade: as primeiras namoradas! Aquelas, que como eu, saem à rua felizes mas que sempre entram desgraçadas, que se crêem vestidas mas que em verdade vivem nuas.
De tanto amor, amizade, poesia, sinceridade, alegria e serenidade estou assim.
Louca mocidade. Louca de enlouquecer-me por completa, e ninguém daqui entende. Ou pelo menos, quem eu mais queria que entendesse. E no final, SEMPRE eu que não ligo, eu que não faço as vontades, eu que só penso em mim...
Noite fria e feia, onde as simples emoções do amor piedoso e desastroso vem à tona.
Aqui, onde a vida fere mais fundo, desaba em lágrimas tristes e tristes. Decepcionado, chateado, magoado, manda toda sua fúria - fúria jovem - de alguém desapontado. E a loucura reside nesse mundo, tenha certeza.

Tende piedade, Senhor, das santas mulheres
Dos meninos velhos, dos homens humilhados — sede enfim
Piedoso com todos, que tudo merece piedade
E se piedade vos sobrar, Senhor, tende piedade de mim!

Com a tristeza da minha alma, e a ajuda e consolo de Vinicius de Moraes.

terça-feira, 3 de março de 2009

Dorzinha

Nenhum sono no mundo seria capaz de descansar meu sentimento e culpa. Culpa de mau filha, e irmã.
Abusei de boas vontades, e paciência. A paciência de todo mundo daqui de casa, já está no limite "Aborrecente", e é incrível como eu consigo deixar minha mãe de Tocou, Perguntou, Morreu (TPM) o mês inteiro, todo mês.
Meu egoísmo me incomoda de uma maneira que me faça ler o trecho do Menino no Espelho todo dia, e querer colar em tudo quanto é lugar, inclusive, na minha testa. Ou na testa dos outros, que é melhor pra ler. E o de Tati, que diz "As coisas lá. Eu aqui. As coisas lá. Eu aqui.", procuro nem lembrar! Eu não tenho de me orgulhar por ter o mesmo defeito de alguém legal.
E ainda, estou decidindo se sou orgulhosa ou não. Prefiro a segunda opção, mas meu orgulho não me deixa aceitá-la ainda. Ainda tenho um restinho de vida pra aprender.
As aulas sempre chegam com isso de responsabilidade, que sempre pede obrigatoriamente minha organização e um pouquinho que seja de dedicação... Será que vale?

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Multishow Music Live

Toda segunda, 23h15 no canal 42 (Multishow) pra quem tem Sky!
Toda vez o Multishow me surpreende com uma banda diferente. Uma melhor que a outra. E quando eu penso que todas bandas boas já passaram, eis que passando de canal encontro Foo Fighters.
Já tinha escutado algumas músicas, visto uns vídeos, mas o show foi lindo... e agora tô apaixonada! Foo Fighters, Coldplay, Amy Winehouse (...) só coisa boa. Claro que uma vez ou outroa passa aquela banda que você não suporta, mas no geral, vale a pena!
Então, ficadica. E pra quem perdeu, o último show e quer assistir tem reprise amanhã de manhã!
Saudades daqui.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Matrimônio

Não vou mentir que já sonhei com meu príncipe pedindo minha mão, igual nos filmes. Mas, é tudo chato e baboseira, e o mais complicado: tudo ao contrário.
Quando percebi que minha tia veio aqui meio pra desabafar, fiquei sem saber como reagir. Ela contando, e chorando. Fiquei desesperada! Problemas no casamento. E o marido NUNCA fala com ela. Pensem, morar com alguém que não fala com você... "bom dia", "boa tarde", "tchau", nada.
Enfim, não vou ficar aqui contando sobre ela. Só que eu não quero casar. Nada de aliança, mais... posso morar junto, ter meus filhos, mas não quero casar (se bem que eu nem posso numa igreja católica...). Pronto, e que seja o que Deus quiser (digo, meu "marido").

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

De volta as aulas

Mesmas carinhas, mesmas regras, mesmos professores... tudo, com um pouco de tédio, mas, uma dose louca de esperança.
Deu frio na barriga, e ver aquele tanto de gente, que conheço, mas sentir falta dos que conheço mais. Mas, o tempo é um grande remédio pra qualquer vírus da vida.
Junto com a vontade de estudar, uma preguicinha querendo surgir, mas estou disposta a melhorar, de todos os jeitos. *lembrar de fazer uma lista rs. Eu ainda tô meia perdida, mas feliz.
O velho sentimento estranho quase quis voltar. Não sei se é bom ou ruim, mas eu tô legal sem ele (ou estava). Estou louca pra voltar pro Maria (de Nazaré), mas é só em março.
Enquanto tudo fica nos eixos, vou sobrevivendo com uma felicidade quase charmosa... e no fundo, uma tristeza meio metida.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Big girls don't cry

Eu podia abrir o berreiro no meio do salão. Podia ter disfarçado, também, e fingir que era o produto forte, incomodando meus olhos. Só nós duas. Uma hora perfeita. Mas aí já era demais, coitada. E por mais que doesse, minha vontade de chorar era maior que a dor. Mas eu aguentei... os dois. A dor, e o choro. E por fim, ambos acabaram juntos.
Eu só queria poder contar pra alguém... e chorar sem ninguém se incomodar, comigo. Me deixem, só agora, depois do discurso. Posso ficar sozinha? E não me olhem assim, pelamordedeus.
Hoje eu queria sair só.

sábado, 31 de janeiro de 2009

Beijinho doce.

Quando eu respiro e lembro que tenho rinite alérgica que se alterou com o perfume dele forte, que ainda sinto na minha mão... já passou. A melhor coisa do mundo já passou. E eu estava lá, com o "iludidor de menininhas" me achando a mulher. (...)
No total, cinco. Fico feliz que minhas primas só tenham visto quatro, isso significa que um foi só nosso, sagrado, e até inédito. Somente sós. Nosso e de mais ninguém. (...)
E sabe o que? Você merece o prêmio de melhor menino do mundo. Porque daqui pra frente, é de você que vou me lembrar. E eu só quero agradecer por tudo, inclusive, você, que já é tão especial em minha vida!

31 de janeiro... eu devia ter um diário!

sábado, 24 de janeiro de 2009

Barrado no baile.

Pelo meu duende de máquina de estacionamento de shopping Rafael Flores... falando por todos jovens de ontem. ♥

Hoje constatei que boa parte da luta dos jovens durante os anos 60 e 70 pra derrubar a censura e a falta de liberdade foram em vão, a CENSURA absurda e a falta de homogeneidade político-administrativa ainda vigoram no Brasil.. Fui censurado de sentar e ouvir música, mesmo acompanhado dos meus responsáveis. Em um show de um dos maiores nomes da música popular brasileira contemporânea, o Juízado de Menores de Vitória da Conquista resolveu mostrar sua “força” impedindo a maior parte do público da Adriana Calcanhoto entrar em seu show. Eu fui à sede dos organizadores comprar os ingressos e me venderam sem me alertar de nenhum constrangimento que eu passaria, não me pediram identidade nem outro documento qualquer. Já tinha saído da loja um pouco chateado pelo fato de não existir meia-entrada. Na porta do show fui “barrado”, os agentes do Juízado alegaram que a Censura era de 18 anos, sem nenhuma excessão, enquanto outros adolescentes, até mais novos do que eu, assistem à shows de axé (do mesmo organizador) com o quadrúplo do publico, e digamos muito mais conturbado do que este. Eu já fui à shows mais “censuráveis” , tais como os do Festival de Verão e de Inverno, também saí no bloco Massicas quando tinha 11 anos, fui à festa “Indoor” com 15, e agora com 17 anos, 8 meses e 13 dias sou impedido de assistir à um show de música(de boa qualidade) sentadinho na cadeira com os meus responsáveis! Em um show que ninguém nos manda : “ Jogue o pé pra cima”, “Empurre a galera”, ou “Agora é hora de beijar na boca!”, era apenas uma moça com um violão na mão e uma voz doce.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Dickhead

Why you being a dickhead for?
Stop being a dickhead!
Why you being a dickhead for?
You're just fucking up situations...

Porque meu cérebro e meus ossos não querem suportar mais isso.

Pistachio nut


I'm sorry we couldnt have breakfast before I left
I hope that the meeting went well
I miss your smile and I miss your company
I'm thinking of you on the train and I'm thinking about you when I'm busy
I like you so much
I like the jumpers you wear
I like your teeth
And I like it when you cut your hair
I like getting drunk on Rose
Dark chocolate, roast dinners
Number one would be indulgence
Sending postcards, drawing pictures
Always remembering
Falling over, banging heads
Holes in both our tights
Bruises, both late
I forget but you always remember
Perfume fresh
Wooden floorboards
Wardrobes, charity shops and tube stops
Sisters, fights, tears and thoughts about the future
But lets stick to the present
Like sellotape wrapped up so tight
I love thinking about you
I've never laughed so hard
Felt so good, like a child
As free as a bird, a naked one
Spray me with the hose when it's too hot in the summer
Sweaty, clammy hands
Holding hands
So much crap in my bag
Too many things but we love keeping things
Letters, pictures, ripped out from magazines
Photos, memories, broken bits of jewelry
I'm convinced that one day I will make this into something cool
Makeup, dress-up
Tear and run down my face
Over my body, through my veins
Make my hair stand on ends
Give me goosebumps, confidence
A secret, I feel safe and warm and I dont want to leave because
I'm back to when I was seven years old
Covered in glitter and smooth lines
Scratch, jump, run, fall and we're back up
Bread, I love eating bread
I love when you draw something and it's not dead
It moves off the page and round people's minds
You make other people laugh
But everything you do could make me cry
I want to feel, be, live, breathe, touch, see, fall, eat
Make glue, rip do, I want to be with you
I havent time for anybody else
I dont wanna be with them
I wanna move to our house in a field
Just tell me when and I'll be there
I'd drop everything for you
You are my best friend
I dont even have a boyfriend
My mind is occupied
My buzz is rocket high
Above the moon and back again
Who I love is you
You are the most unpretentious
The most fun, most exciting
I want to spend most of my time with you
Because you are the most worthwhile
You are the most cute, clever, and stupid
Hungry, energetic, passionate, scared, interesting
Like a film, made up person
I want to drink cream, eat chocolate
Get that nice suprise when the butter is un-salted
Eat salt out of the packet
Scream till I am blue in the face
Meet French people, go to the pictures
Show you my cobbled streets
Meet everybody that you could ever meet
Just so that they know that you are my best friend
And that you belong to me
Yeah, I know you think she's cute and funny
But er, actually she is not an I, she is a we
A united nation of absoloute nonescence
A community, neighbourhood watch
Firestation, theme park, space, time and energy
Talent, beauty, my best friend
They dont love you like I love you
The End.

The end

Eu enjoei de mim, sabiam? Começo milhões de texto e nunca termino, porque é sempre sobre o que todo mundo tá cansado de saber. (É como as férias: mesmo sendo boa, a maioria já está de saco cheio e quer voltar pra escola. Mesmo que a escola esteja cheia de professores chatos, colegas chatos, conversas chatas, provas e afins). Além do mais, estou feliz, e pessoas felizes não escrevem lindo e emocionante, eu acho.
Cansei da falta de sentimento, e músicas românticas sem sentido. Mas é um cansaço merecido. Cansaço de férias.

"SOCORRO, ALGUÉM ME DÊ UM CORAÇÃO!"

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Merthiolate

Você não faz idéia de como deixou meu coração. E o pior, é que nem buraco você abriu... só deixou aqueles arranhões horríveis na minha pele ressecada. E quando eu estou limpando e cuidando deles, pra não deixar nada errado, você me traz um Merthiolate. Só que é daqueles que ardem, e mesmo que seja remédio, eu não suporto Merthiolate que ardem... e dói tanto!
Mas ainda bem que a dor vem com um pouco de antipatia... porque dor com simpatia, não tem quem suporte!
E é isso... agora odeio meus machucados, e o Merthiolate... e até você, um pouco. Porque se você não existisse, nem arranhão ia ter. E só foi isso que você me deixou, no final. Só lembro de palavras incompletas, atos incompletos, momentos incompletos. E desse jeito, até eu estou incompleta, pra variar.


"Now hang me up to dry
You wrung me out
Too too too many times
Now hang me up to dry
I'm pearly like the whites
The whites of your eyes"
Eu gosto de carinho, atenção e abraço. Todo mundo gosta! E eu fui gostar de um que não conhece nada disso. E eis, que eu entendi, deixei de lado... e ele resolve me dar tudo isso em dobro. Eu mereço viu.

It Girl

Às vezes dá vontade de ser normal... você pára e pensa: "Como será que é ser legal, gostar de todo mundo, ter um namorado e ser feliz?". Não sei se é sorte ou azar... porque já aprendi que merecemos tudo que passamos. Mas as vezes você cansa de ser assim, e só queria saber como é ser um pouquinho do outro.
Algumas vezes, cansamos da nossa família, amigos, conhecidos. E tudo que se quer é a vidinha alheia legal e sociável. Mas que merdinha de vida... Qual a graça amar, e ser amada de graça? Não precisa fazer nenhum esforcinho, nada. Qual a graça da sua mãe deixar você vagabundar na vida, quando no futuro você virar uma vagabunda de verdade?
Não vou dizer que entendo, claro que não. Claro que eu quero um amor que me ame, e quero uma mãe liberal. Mas pretendo entender futuramente... e hoje, só quero aceitar.

"You are the girl
That I've been dreaming of
Ever since I was a little girl
You are the girl
That Ive been dreaming of
Ever since I was a little girl
One, I'm biting my tongue,
Two, he's kissing on you,
Three, cant you see that
One two three four"

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Vai pro blogue

Não tem jeito (aprendi a escrever - com Lucky!). Eu sempre arranjo uma desculpa pra bloquear essa paginazinha inútil de internet. Só que quando eu estou feliz, escrevendo tudo que eu quero sem me preocupar com quem vai ler, eu descubro um blog super bacana (erh) e tenho que comentar. E a pessoa vai responder onde? Então, cá estou eu de novo. E vocês, descobrindo minhas verdades mais verdadeiras...
Prometo não abandonar mais vocês. Agora, que as aulas estão prestes a começar, eu estou prestes a ter amigos lindos, e fazer pscicólogo! (uhu)
Só falta comentar nos blogs que descobri... e esperar.
Beijo, amo vocês (como se o mundo lesse! mas sinta-se amado) agora, mais do que antes!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Dólar.

De repente, só foi olhar pro lado e perceber que eu cresci. Agora, sou uma daquelas metidas que dançam em boates, sabem falar inglês, e desfilam de mãos dadas com alguém bonitinho esquecendo do mundo.
É tão triste. Insuportável. Você tem um mundo à sua frente, descobre-o e não pode usufruir nem metade dele.
Preciso de um pscicólogo, tchau.