domingo, 27 de setembro de 2009

Presa em nome da lei

E você me olha tão assim... que eu fico tão assim... Me mastiga, engole, transborda, com um só olhar. Ele te olha tão te pedindo, diz a amiga. Me olha tão me implorando, tão me amando, tão me querendo. Só que eu não suporto ser tão olhada, flagrada, pensada. Assim, fico menos eu... me analisando na cabeça dos outros em cada passo. Aí, eu corro. Corro antes que me descubram. Corro antes que rasgue minha alma com faiscas de amor. Gosto de ser notada de leve, em segredo. Até que em certo momento, os olhares se batem, e eu que transmita reações nele, sem desgrudar, até ele morrer. (Pessoas morrem de várias coisas em vários momentos e recussitam. Quase ninguém percebe, só eu). Só acho estranho a situação invertida, em todos os aspectos. Só não tô acostumada ainda com isso, e espero que quando me decidir não seja muito tarde. As pessoas deviam me odiar. Pena que eu roubei seus corações.

** Eis uma pequena observação **
Pior que um menino que odeia a gente,
é um que ama a gente.

2 comentários:

  1. Nossa, adorei o texto. Bem, eu sempre falo isso dos seus textos Nanda. Todo um sentimentalismo que consigo sentir. Gostei qdo tu fala que as pessoas morrem e ressucitam, se parar pra pensar bem é verdade, as vezes acontecem coisas que nos fazem mudar completamente nosso jeito de ser. Ha mais ou menos 3 anos eu morri e renasci, asdaasdashdu. Ainda bem que nao parou com seu blog
    Beijo,
    Joao Pedro VidaHC

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  2. meniiiiiiiiiiiiina, o que foi isso?
    amei tudo, principalmente a observação final!

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