Eu não quero. Juro. Eu já sei das coisas imprestáveis. Já sei, já sei. E mesmo que soe péssimo, eu também não presto. Um pouco. Não tão quanto você. Mas enfim. Já decidi.
Não olho mais nenhum contato virtual. Me prometi. Continuo indo pros lugares, porque não vou deixar de fazer nada. Só não paro de escrever, porque você merece um péssimo texto. Além disso, sempre vou precisar escrever.
Eu só tenho vergonha ainda porque não é fácil lidar comigo dizendo não e meu corpo gritando sim. Sempre achei a alma maior que o corpo. Mas já nem presto mais atenção quem tá dizendo o quê, afinal, é tão carnal.
Eu sempre tô fugindo e você sempre aparecendo no meio da minha fuga. E prometo que não é querendo. Eu sei que é puro egoísmo dar valor a um mero corpinho de uns 50 quilos, do que se importar com o seu. E com sua alma pedindo todos os corpos do mundo com mais centímetros de bunda, peito, coxa. Além da série de coisas que envolve uma partida e aquilo de aproveitar tudo o tempo todo.
Acho péssimo as pessoas quererem aproveitar tudo e todos. Talvez, egoísmo de novo. Se enjoar, um dia, talvez... porque tem muitas formas de aproveitar. Mas que se dane. Você que sabe. E eu odeio isso. Porque na verdade, você não sabe, mas deveria saber.
Falando em saber... me desculpa. De verdade. Não tenho culpa da dopamina e da feniletilamina me traindo. Vou ver o que faço com elas. Mas é tão difícil se concentrar em duas coisas opostas ao mesmo tempo.
Não vou mais pensar. E só de pensar em não pensar já estou pensando... é só que os segundos até resolverem abrir a porta da minha casa são eternos e eu nunca sei o que fazer com eles. Nem o que fazer com você. Nem comigo.
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