quarta-feira, 13 de abril de 2011

À vocês

...que já foram/são dono dos meus beijos... ou desejo deles.

(Datas me comovem. Fato. Por mais capitalistas que sejam. E beijos me comovem muito mais. Acho lindo como podem expressar várias coisas e causar várias sensações. A foto mais bonita de todas que eu achei foi a do bebezinho aí com o (suposto) pai. E eu até queria escrever de vários beijos, nas testa, no olho etc... mas como sempre, eu vou pro lado mais romântico, mais casal, mais brega possível. Me desculpo.)

Antes... diálogos de hoje:
Fernanda: Tcharan, hoje é dia do beijo! =)
Larissa: Sério? Uhhhh...
Guilherme: Vem cá, então! *abraça e beija as duas* Podem usufruir de mim hoje.
*Fernanda e Larissa dão beijinhos na bochecha ao mesmo tempo*

Fernanda: Feliz dia do beijo!
Monique: Haha. E aí, como vai comemorar o dia?
Fernanda: Não tenho quem beijar de verdade...
Monique: Liga pra ele!!
Fernanda: Ele nem beija tão bem...
Monique: Ahhhh, só prática. Haha.
Fernanda: Preguiça de ficar bom.
Monique: Então beija a maçã.
Fernanda: Quê?
Monique: Beija uma maçã, ué! Haha.
Fernanda: Você faz isso???
Monique: Não, mas morde um pedaço (finque que é uma boca) e beija.
Fernanda: HAHAHA. Ok.

*Alexandre fecha os olhos e beija*: Muah! Feliz dia.

SMS: Tô mandando um beijo pela linha do coração. Recebe aí. ;***
SMS: Recebido. =)

Fernanda: Lembrei de você, hoje, por algum motivo desconhecido. Mentira, porque é dia do beijo.
C: Gente, e o que isso tem a ver comigo?
Fernanda: Alguma coisa.
C: Pode ser mais clara?
Fernanda: Não.
C: Seja mais precisa.
Fernanda: Não.
C: Chata.

Bianca: Qual seria sua reação se alguém te parasse na rua e pedisse um beijo?
Fernanda: Depende, né... hahah. De muitas coisas. A rua e a pessoa, principalmente.
Bianca: Sei... do tipo se fosse uma pessoa do *País das Maravilhas?*
Fernanda: Sim, do tipo se fosse uma pessoa do *País das Maravilhas*.
(*modificado, rs)

T: Um beijo!
Fernanda: Obrigada.
T: E eu não ganho não?
Fernanda: Não por aqui...
T: Linda.

Monique: Sua beijoqueira...
Fernanda: Eu não. Na verdade, acho que prefiro mordida.
Monique: Hahaha, eu também.
Fernanda: Será que existe dia da mordida? Vamos inventar.
Monique: Vamos!
Fernanda: A data será entre nossos aniversários...
Monique: Faço em Setembro e você Agosto e agora?
Fernanda: Aiii...
Monique: Primeiro de setembro, então!
Fernanda: Certo. Dia Oficial da Mordida.

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(Texto sobre alguns que me beijaram, outros que quiseram me beijar e alguns que quis...)

Me beijou na bochecha direita segurando minhas mãos. Todo bonito. Alto, loiro, magro e meu. Você foi meu primeiro medo, minha espera no portão e ansiedade. Selamos amor e agora somos amizades. Continuamos lindos.
Depois, veio mais homem. Eu tão menina e você assim... me beijou como se o mundo fosse acabar e foi a primeira vez que eu achei que o mundo ia mesmo acabar. Você foi tantos depoimentos para amigas, tanta brincadeira e corações ansiosos. Foi torcida pulsante. E às vezes ainda é.
Teve uma vez que virou perigoso. Beijou meus olhos com veneno e me deixou cega. Hoje tenho consciência do quão horrível foi. Você foi tantas pernas tremendo, minhas desculpas esfarrapadas, meu conhecimento abusado. Quando quis, não me quis e vice-versa. Hoje você é ocupado.
De repente, aparecestes todo fofo. Tímido, tocando violão. Foi paixão à primeira vista, risadas e cartinhas. Compatilhamos música. De tão puro, esse só beijou meu coração. E vive beijando...
Uma vez, você surgiu por carta dizendo "Please, leave your taste on my tongue". Foi o mais estranho. Novidade, surpresa e interrogações. Dúvida. No fim, viramos abraço demorado.
Por internet você beijou minhas palavras e nos quisemos tanto. Você foi ilusão, conversas infinitas, vida escrita, planos de encontro. Hoje, é carinho gasoso.
Teve outro que foi decepção. Batemos os dentes e as almas. Esse foi chato e nem sei porque tá aqui. Dizem pra não cuspir no prato que comeu, mas uns só vomitando...
Aí você veio insistente e carente. Você me cobrava demais e (in)felizmente eu não fui o que você pensou que eu era. Nos beijamos e fim. Acontece.
O mais bonito de vocês, no fim ainda é o meu predileto (e o mais triste também). Você demais e eu de menos. Ambos exageros. Uma relação que nos machuca e entristece. E ainda assim, continuamos nem pra lá nem pra cá. Deve ser isso que chamam de amor... que por sinal, ainda nem disse pra você. Nos beijamos em sonhos.
Quando tudo parecia mais azedo, apareceu você e beijo com gosto de brigadeiro. Veio com arrepio e muitas pirraças. Viramos reticências.
Ultrapassando os limites da língua, inventei palavras pra esse você e "agarrar" virou sinônimo de "I like you". Foi faz de conta, noites bonitas e interpretação do jeito que bem entendíamos (e queríamos).
Por último, você tímido brincando com minha doçura, que esconde tanta coisa. Você é pintado de esperança verdinha. Mas menino, eu sou é liberdade...

P.S.: Talvez eu precise de volta de alguns beijos, um dia desses... aceito devoluções.

Um comentário:

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