quarta-feira, 5 de maio de 2010

A menina roubou meu lápis de zebra

Quanto mais gente, menos eu. Talvez eu me importe, de fato, com todos os comentários sobre mim. Comentários alheios, bobinhos, mentirosos. Mas nem sei porque falo isso... se no final, o mundo se cala pra eu ouvir meus pensamentos. Aí é quando minha alma pede por música no volume máximo. Mas meus tímpanos não aguentam. E ficamos brigando, diariamente.
E sabe quando você chega em casa, assim, querendo só comidinha e companhia? Acho que devemos não deixar de nos acostumar. Devemos achar que não é rotina. E talvez não seja, mesmo. Devemos fingir que não esperava e comemorar toda vez que não almoça sozinha, quando descobre que alguém ficou com fome por mais tempo pra te esperar.
Sobre nós, eu já sei. Não tem mais graça, porque esquecestes que o amor é passageiro? E mais que a vida. Como foi capaz de esquecer uma frase tão importante dessa? Então, me retiro de sua vida, já que você se recusa. Com todo amor, carinho e prazer. É ser boa demais. (Sou tão modesta). As coisas são tão diferentes. De valor, entende? E não tem nada a ver colocar isso aqui, agora, nesse texto... mas eu preciso: nunca vou me acostumar a dizer te amo. Nem ouvir.
Só quero pedir uma coisa. Me leve café na cama amanhã.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu recado após o sinal: bep.