quarta-feira, 28 de março de 2012

Vamos morar na Lua?

Hoje o céu estava tão bonito que se eu fosse poeta escreveria um poema, com umas 12 ou 15 palavras , dessas que ficam na memória da pessoa o dia inteiro, dizendo o quanto eu queria te dar ele de presente. Mas tudo que eu quero dizer parece grande demais pra caber em versos rimados. De qualquer forma, se o fizesse, começaria mais ou menos assim: "Hoje o céu estava tão bonito..." Eu sei que você ia amá-ló. Talvez até gostasse um pouco de mim por ter te apresentado o infinito mais lindo que já vi na minha vida. Sabe quando você vê algo e imediatamente pensa em alguém? Não sei porque você foi o primeiro. É que era tudo tão bonito que talvez você amolecesse seu coração e sensibilizasse com alguma nuvem. Talvez até tivesse vontade de compor uma música, nem que seja só no batuque. Se eu te dissesse um "oi" sob aquele cenário valeria a pena toda minha vida. Mais bonito ainda seria meu primeiro "Eu te amo" e você ia me olhar com a pupila dilatada e eu achar que era "eu também", mas nunca teria certeza. Na tela, o sol estava indo embora e só despontava as estrelas mais fortes, as mais brilhantes, as que vem em primeiro lugar. Aquelas que pedem licença pro sol pra dizer que a noite tá chegando e agora é a vez delas se mostrarem brilhantes. As nuvens que ficaram, cinzas, alaranjadas e rosadas pareciam brincar de esconde-esconde. Eu juro que se acreditasse em Deus pedia pra embrulhar de presente pra você. Ou então pra pausar o tempo num tempo suficiente pra você ver e sorrir, também. Nem corri pra pegar a máquina dessa vez, pra não perder um movimento sequer. Foi tudo muito intenso, (e)terno e lindo, como só a gente poderia ser, se não fosse mais um movimento da Terra.

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