domingo, 30 de maio de 2010

A arte de desconfiar

Confio nas pessoas. De verdade. Confio em sentimentos e palavras. Vez ou outra tenho malícia. Porque eu sei que é preciso ter malícia sempre. Sei que todo mundo mente. Mas gostei muito de quando uma amiga me disse "Quem acredita não é idiota. Idiota é quem mente.". Sei que posso ser odiada, mas Caio me lembrou do lado negro das pessoas. E cá estou eu... desconfiada. Desconfiar é uma palavra muito feia.
Tudo bem. É possível alguém provocar outra pessoa sem querer nada em troca? Talvez exista mesmo pessoas autodestrutivas que não se importam com a reputação e todas essas baboseiras da sociedade. Eu sei, é difícil de acreditar... mas existe a possibilidade de fazer isso pra ver até que ponto consegue ser provocadora. E passar do maior limite das provocações. É.
Minha pergunta é só até onde vai a verdade.

4 comentários:

  1. "É possível alguém provocar outra pessoa sem querer nada em troca?"
    Não, ela sempre quer.

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  3. ( Eu nunca entendo seus textos direito.. nunca sei de você tá falando de sim ou de não, de talvez ou de provavelmente.. mas é possivelmente o que eu mais gosto neles. )
    Eu imagino que o sentido com a qual você aplica a palavra ' provocar ' é o mesmo que a maioria das pessoas usa.. então, assim como o sr. Anônimo aí de cima, eu gostaria de te dizer que eu não acredito que a gente sejam muito capaz disso, não..
    Já acreditei uma vez que todo mundo era capaz de manipular, controlar, seduzir, provocar qualquer pessoa, era só saber como. Não era realmente necessário que quisessemos algo.. mas hoje eu já não tenho certeza. Acho que a gente sempre quer algo em troca.. seja da coisa mais besta até a mais impossível de se ter.. a gente sempre quer algo em troca. Principalmente por tras das provocações.

    E sabe o que mais? Eu não acho que essas pessoas sejam autodestrutivas. Elas são confiantes ou descrentes de mais. O erro deve estar em ter tanta confiança em si ou em não acreditar no poder que a sociedade tem. Mas eu preferiria viver esse erro do que me ajoelhar perante as regras da sociedade, só não acho que tenho pulso pra isso.

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  4. Fui eu que te disse essa frase? Eu costumo dizer ela... principalmente pra mim mesma, porque preciso ouvi-la de vez em quando (praticamente sempre!) Hahahahaha.
    Enfim. O texto é maravilhoso e eu concordo 100% com o título: desconfiar é mesmo uma arte.

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