domingo, 10 de janeiro de 2010

Anabola nº 1

Hoje foi um dia bom. Sem dúvida, fazenda (arrumadinha e limpinha!!!) é um dos lugares que eu mais gosto no mundo. E de preferência, daquelas sem energia, sem celular, sem nada. Fui hoje na roça (qual a diferença de fazenda e roça, mesmo?) de tia Marta mais uma vez, antes eu não queria, por ter que ser legal com quem não é comigo, sabe? Mas enfim, acordei disposta, pedi Júlia pra escolher minha roupa. Ela pegou um colete que eu não pegaria, mas quando vi, deixei pra escolher o resto. Gosto de tons marrons. E lá fui eu, com meu óculos Chilli Beans, livro, iPod, e lápis. Armada pro caso de não ter cavalos à disposição, e as pessoas não serem legais. No caminho, mamãe falou que talvez Ene fosse. Ene é minha ex vizinha, que até hoje sinto falta imensa, ela sem dúvida, é a amiga de minha mãe que eu mais gosto. Fomos chegando, e Lelinha (filha de Ene) nos recebeu com o maior abraço do mundo. Mene também estava, linda como sempre. Deixei o livro no carro, e fui. Sentei com Isabella, mas logo me levantei pra ficar com os queridos ex vizinhos. Ultimamente, tô sentindo uma falta imensa da outra casa. E quando eu saio de lá, conheço vizinhos lindos. Mas enfim, passeamos com Mene, Ene, Júlia, Luísa e Marina, andamos um bucado, que as pernas quase não aguentavam mais. Foi divertido, tava bem nublado. Antes disso, fomos na lagoa, ou sei lá o que era aquilo, com meu pai e choveu. Foi bem bonito... Tio César veio nos pegar com sua caminhote. Preferi que não tivesse vindo, pra poder me olhar completamente. Mas não choveu pra molher completamente, uma pena. Subimos na caminhonete, gritamos, e brincamos. Eu adoro crianças. Acho o máximo como pequenas coisas se transformam em coisas extremamente divertidas. Lucas quase cortou o rosto na árvore, mas nada grave. Almoçamos, comemos cocadinha de côco, doce de leite e alguns pirulitos de coração. Pirulitos de coração são os meus favoritos. Cheguei em casa, sem ter andado no cavalo, mas não arrependida. Arrumei minhas bugingangas nos seus lugares, porque agora, com meu quarto todo lindo, dá até vontade mesmo de colocar tudo no lugar. Tomei água, e quis dirigir. Minha mãe não acredita muito na minha capacidade de direção, mas é sério, tô melhor que muita gente. Quis que ela quisesse me ver, mas depois, fiquei com preguiça. Tirei o sutiã, porque odeio coisas prendendo meu peito, e desaboteei o short. Fiquei descalça, e vim pro computador. Minha vó veio nos ver e trouxe doce. Acho que essa família está fazendo um complô contra mim pra eu engordar, viu. E agora, minha irmã enche o saco pra poder usar essa maquinazinha quadrada, preta e linda. Tá me deixando extremamente estressada o fato de que todas as coisas dessa casa que são minhas, são de todo mundo. Meu computador, meu secador, até minhas sandálias, minha irmã anda pegando sem pedir. Não é chatice não querer compartilhar, mas queria coisas só minhas ou pessoas, pelo menos. Na verdade, acho que é isso. Quero alguém pra ser meu. Mas não queria falar disso, porque tô feliz, e tá nublado com pôr-do-sol. Vou ouvir as histórias de minha vó, e ver o sol partir, pra Lua poder chegar.

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