Anselmo, faça cinema, por favor!

Esse "quem sou eu" aí do meu blog, nunca fez tanto sentido. E eu nunca quis gritar ele pra todas pessoas do mundo como agora. Na verdade, acho que vou decorar. Eu nunca vi alguém saber, na oitava série/primeiro ano, o que "ser quando crescer". Ninguém sabe! Então, parem de perguntar. Faça medicina, que é fácil arranjar emprego. Ou faça direito que é você fica rica. Faça administração pra cuidar do comércio de seu pai. Se eu posso escolher minha profissão, posso escolher minha vida, também, né? Não é a mesma coisa. E se eu quiser ter minha vidinha humilde, fazendo o que gosto, com amor e carinho? Não é dinheiro que me deixa feliz. E eu prefiro fazer o que gosto, do que fazer o que não gosto e ser podre de dinheiro. Além disso, se eu quiser fazer festa, eu vou fazer! E vou ser a melhor, porque eu gosto. Farei festa de Sasha (porque Xuxa já não vai querer festinhas, né?) & Cia. Se eu quiser ser cabeleleira, trabalharei com a menina japonesinha da Seda. Tem gente pra tudo, não tem? Até pra doença de minha irmã que é uma em um milhão, tem gente pra cuidar. E se você gostar e for bom, pronto. Sua vida inteira numa prova! Sua vida inteira você vai fazer o que não quer? Me poupe. Quando eu passar no vestibular, aviso pra vocês no que passei, ok? E agora, vou fazer meu teste vocacional (mesmo sabendo que quase nunca funciona e que no terceiro ano eu posso fazer de novo e dar uma coisa totalmente diferente) e ler minha revista de 214 profissões, pra vocês ficarem felizes. Vivo pros outros. Beijos.