segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Peitinho

Você me faz das formas mais estranhas e complicadas
me sentir agoniada.
Nem poesia que sei fazer
inventei pra te satisfazer
Às vezes, te odeio por horas e horas
e gosto de você, por tão pouco tempo
que quase penso que é mentira com drogas
Não sei o que fazer com isso
se é que tem alguma coisa pra fazer
Dá vontade de gritar
faça alguma coisa (!) me faça florescer
Se esqueceu que quero te ver?
E quero seu jeito estranho de falar
com a boca, com os olhos, e com o cabelo, mesmo
Não queria enjoar
não quero ter filhos, agora, sabe?
Então, não precisa demorar
não quero mais esperar
É agora, e só por uns meses, ou dias, não prejudica
não mata, não morde, não engorda
Aliás, mordinhas não faz mal
vem cá, não quero mais falar assim de tão longe.
Senta, porque fica aí em pé com os olhos fechados?
Tira isso do ouvido e me escuta:
estamos tão próximos, podia me beijar, agora
seria ideal, não acha?
Prometo que fecho os olhos na hora certa
se prometer que vai me beijar na hora errada
Tá bom, então, antes de tudo, nos ver.
Mas você sabe, né?
Sabe que eu não quero só ver
mas quero ser a convidada
Enquanto isso, fico aqui, com minha alma, calminha
querendo te entender
querer
ter.

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