quinta-feira, 5 de maio de 2011

Let's put a smile on that face

Estou triste. Assim, mesmo, de uma vez. E não quero que façam nada com minha tristeza. Eu até queria, mas não queria ter que falar isso, pra alguém ficar do meu lado em silêncio. Eu sei o quanto estou errada. Não quero discurso, nem conselho, palavras positivas, nada. Só quero dizer que estou triste.
Juro que não é desses dramas comuns. É porque a dor do outro sempre parece menor quando é no outro. Mas não sentir, não significa que não está doendo. E dói. Aí a gente coloca na playlist corta-pulso e fica, fica... deixa doer.
Eu cansei dos mesmos erros. Meus próprios erros. Tenho consciência do quanto cada vez é pior, e "vou errando enquanto o tempo me deixar". Vontade de ligar pra qualquer pessoa só pra ficar ouvindo uma respiração e saber que vale a pena.
Há quanto tempo minhas bochechas não doíam tanto pra não chorar na frente de alguém... e depois, eu desabava sozinha. E deixava as lágrimas se misturarem com a água do chuveiro que caia devagar e lavava tudo, menos a alma.
Queria lavar a alma. Pegar uma bucha e esfregar as manchinhas que estão criando. Queria me fazer de novo. Nova. Diferente. Bonita. Tranquila. Responsável. E sempre o mesmo discurso... sempre, sempre.
Prometo que é até agora. Até me prometer de dedinho, que agora é diferente. Que as fotos coladas na minha parede pedem isso, que meus sonhos pedem, que meu coração pede e que vale a pena. Tem que valer. É só um intervalo entre duas felicidades.

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