terça-feira, 6 de setembro de 2011

Samba a dois

"Sexo verbal -faz- meu estilo..."

É, não resisti... datas me marcam. Agora tô aqui sem saber o que faço com esses pensamentos indevidos. Desculpa... é só que não aguentava não dizer que sonhei o dia inteiro. Acordada. O que é bem pior, já que tenho devia ter total consciência e domínio sobre meus sonhos. Não teve jeito. Porque ainda preciso gravar o cheirinho da sua nuca. Preciso ir no céu - mesmo que seja da boca - e chupar as estrelas mais doces e longes que conseguir. O fato é que eu ainda quero aprender novos malabarismos e equilíbrios. E eu não consigo isso sozinha. Quero dançar e ser chuva. (Se é que alguém entende isso de ser chuva...) Hoje eu quis absurdamente não falar nada no escuro. Ser infinito. Ser tato. Usar segunda pessoa do plural. Admito, assim, com as bochechas rosas, mesmo. Hoje me deu vontade de ir na rua comprar meias novas - ao invés de um conjunto de lingerie. Hoje quis acordar o arrepio e descobrir. Quis descobrir minha alma e me cobrir de cobertor. Quis cantar baixinho "brincar no seu corpo feito bailarina" e inaugurar um Blog novo pra contar a novidade. Admito até que pensei em flores... nos sentidos mais profundos que são capazes de ser. Queria uma floricultura inteirinha na porta de casa. Quis inaugurar minha cama nova que ainda nem chegou. Samba a dois. Ou rock, eletrônico... tanto faz. Talvez quisesse mesmo era compor. Composições são bonitas, íntimas e únicas. Pensei no nervosismo e na quebra dele. Te(n)são. Pensei até me perguntar do que seria capaz... até onde e com quem. Nos últimos minutos, lembrei que precisava de alguém. Ou talvez estivesse pensando o tempo inteiro... E aí vesti-me de novo... de poesia barata, de juízo, de razão. Acordei com saudade.

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