quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Amanhã tem sol

Eu tenho me sentido muito mal vendo minha capacidade de amar sendo destroçada, proibida, impedida, aos 14 anos (que legal ter 14 anos)... tão pouco. Nem vivi nada ainda. Amor com inteireza e paixão? Nunca consegui. Uns vislumbres, visões do esplendor. Me pergunto se até a morte - será? Será amor essa carência e essa procura de amor, nunca encontrar a coisa?
Não quero me tornar uma pessoa pesada, frustrada, amarga. Não vou me tornar assim. Então vacilo, escorrego e a mania de perfeição virginiana no dia seguinte me dizem "que vergonha, que vergonha, que vergonha".
Eu podia contar a você dos meus últimos meses, a bagunça da minh'alma, falando com quase ninguém. Sozinha, às vezes. Cantando também. Tudo isso, se eu te dissesse, talvez tivesse ajudado a doer menos em você.
Mas mesmo que a gente se perca, não importa. Mas que seja bom o que vier, para você, para mim.

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