quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Sobre morrer e viver

Viva.
Eu rodei, rodei, rodei essa internet inteira atrás da revista com a bendita capa "Sociedade Secreta" (pelamordedeus! alguém aí leu?), mas como não encontrei, vou dizer tudo que lembro.
É o seguinte, tinha uma certa matéria na revista que falava sobre morte (vida). O que faz os humanos acreditarem em vida após a morte é o desejo deles continuaram vivendo mesmo depois de já terem "parado de respirar", e terem por fim, o "paraíso", um lugar para viver bem pelo resto da vida já que não foram felizes nesse mundo louco. É, foi mais ou menos isso (entre muitas outras coisas interessantes). Parece ser uma idéia lógica e racional, mas é, sobretudo, materialista.
O autor pode estar certo, mas isso não explica muita coisa. Se não há vida após a morte, como certas pessoas tem mais aptidões para algo? Como nascem gênios de 5 anos tocando violão do nada? Como gostamos tanto daquela pessoa mesmo só ter trocado poucas palavras (ou nada)? Tenho plena convicção de que há sim vida após a morte. Do que adiantaria, então, vivermos? Estamos aqui pra nada?...
Certo historiador ao comentar sobre tal pesquisa, começou a contar sobre religiões do passado, e no fim, parou aqui nas tribos indígenas conquistenses. Rodou o mundo inteiro, e mesmo que seja um pouquíssimo, cada religião acreditava um pouquinho em tal fato. Só que daí, chegou o Cristianismo com todo bafafá e criou aquela idéia de medo da morte, os mortos vão nos assustar e por aí vai. Plena bobagem.
Não tenho medo de morrer. Tenho vergonha. Depois que morremos, não podemos nos esconder... aqui, soltamos uma mentirinha ou outra, lá somos transparentes, todos conhecem o que fizemos ou não, sabem o que pensamos ou não, e sabem além de tudo, nossos defeitos. E é incrível como os respeitam apesar de tudo que aprontamos.
Digo que não tenho medo de morrer. Pra dizer a verdade, não sei bem. E não apenas eu que o diga, no lado oriental, muitas pessoas dizem não ter medo de morrer, e assim quando tem uma dor de cabeça (por exemplo) deixam ela agir até se tornar um estado insuportável. Se tivermos uma simples dorzinha por aqui, corremos pro analgésico. Se vendessem analgésicos de felicidade acho que compraríamos... Alguns tomariam 3 por dia (ou mais).
É incrível como a morte, algo que acontece desde que estamos vivos, nos impressiona, nos questiona. Mas é ainda mais incrível não acreditarem na vida após a morte. Reencarnação, talvez.
Não sei muito... mas se eu morresse aqui agora, acho que 'sairia' do meu corpo, se não enchergasse nenhum amiguinho espiritual, corria pela minha casa pra ver se minha mãe me reconheceria... se não, sairia correndo pra escola. Nada, nem ninguém? Tentaria achar o caminho do Centro. André Luiz de preferência. E dái, me encaminhariam... Eu depois, quem sabe, poderia parar na Colônia Nosso Lar. Deve ser bonito... mas não quero muito. Não exijo nem um leito. Até uma cama no corredor me satisfaria. rs Mas é meio incerto, duvidoso.
Oi, eu ainda estou viva.

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