terça-feira, 5 de agosto de 2008

"O tempo rodou num instante...

...nas voltas do meu coração."

Passou tudo tão rápido, foi tão pouco tempo, que nada consegue mudar, nada consegue esquecer. E eu mal tive tempo de dizer como tudo foi muito importante e inesquecível, tão bonito, especial. Do jeito que eu sempre quis. E as lembranças ainda ardem vivas, querendo que tudo aconteça de novo, só que dessa vez diferente... mas bonito.Ontem, na casa de Carlos, ele me contava sobre sua vida, e de repente, seus olhinhos se encheram de lágrimas ao falar de seu filho. Ele dizia que ficou tanto tempo longe, tanto tempo ausente, e que um dia... para perceber o quanto o filho cresceu precisou encontra-lo com a mães nos braços, levantando-a como se fosse uma pena (ok ok, eu exagero mesmo). E num outro, esbarrou nele sem querer, e voltou pra trás, ele estava tão forte... tão alto; nem se mecheu no esbarro. Desde quando? Eu nunca fui muito boa em ouvir, acho que não sou uma boa ouvinte, mas ele me conta bastante coisinhas que acredito não contar pra quase ninguém. Então eu abri meu melhor sorriso consolável. Queria ter contado que também me arrependo de muitas coisas, que também tenho um passado quase bonitinho, quase de chorar, quase de deixar lágrimas nos olhos. Mas ele não entenderia... mal me deixa dançar forró!
Eu queria ter contado, que muitas vezes também não estive presente quando muitas amigas precisavam, e quando meu pai ficou doente eu mal conseguia dizer "melhoras". E agora, ele tinha o filho dele ali, crescido... e ele não sabia mais o que fazer.
Poderia ter dito que também passo por algo parecido, e estou totalmente perdida. Queria dizer para ele que tudo vai passar, vai ficar bem, e não importa o que aconteça ele sempre será o "herói" do filhão. Mas eu não podia dizer isso... Seria como o pai teve que dizer pro filho no filme de Batman... que tudo ficaria bem, mesmo não tendo certeza disso. Às vezes é preciso dizer que tudo vai ficar bem, mesmo sabendo que não... mas eu nunca fui muito boa em mentir.
E num segundo, fui no íntimo e busquei qualquer palavra que queria ouvir num segundo desses. Mas talvez, eu não quisesse ouvir nada. Não sei o que fiz logo depois, acho que soltei um "oun" como de costume. Mas eu queria abraçá-lo! Abraçá-lo forte e dizer que eu também sentia isso... mas era tarde demais.
-Ah, sim... o fá.

Um comentário:

  1. Você voltou e eu só percebi agoraaa..

    qui coisa mininah!!

    ¬¬

    continuo sua leitora fiel

    ^^

    haushuahuhsa


    Bjaumzaum!

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