domingo, 18 de dezembro de 2011
Querido Papai Noel
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Anjo
Doce loucura
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Para 2012
- Você quer conhecer o segredo de ser um menino feliz para o resto de sua vida?
- Quero - respondi.
O segredo se resumia em três palavras, que ele pronunciou com intensidade, mãos nos meus ombros e olhos nos meus olhos:
- Pense nos outros.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Bastidores
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
(Ia ser só um tweet)
sábado, 5 de novembro de 2011
Temporariamente offline
http://caleidoscopiomiope.blogspot.com/2011/10/i.html
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Doces ou travessuras?
Dia das Bruxas.
Resolvi ir lá em Seu Edmundo, só pra comemorar sozinha. Gosto dos costumes americanos e me importo muito com doces e travessuras. Incensos, abóboras, sais compridas, velas, santos e tudo no clima. Era minha primeira vez. Segui as regras: não cruzar nada e rezar pros santos gostarem de mim. Pensei na hipótese do amor fantasma, claro... mas logo afastei os pensamentos afirmando que meus objetivos eram outros.
Sentei em frente a Dona Sinhá, que era minha preferida. Ela perguntou como eu ia e eu perguntei o que tinha pra mim. Olhou pras cartas e fixou nos meus olhos. "Não, menina. Agora não. 18 anos". Aceitei, confiando nos pandeiros divinos.
Aí ele veio, uma criança. Ficou rindo de mim e me chamou pra brincar. Ofereci doces e lá se foi. Depois Dona Cinhá mudou a fisionomia... homem, velho, sabia reconhecer facilmente. Ele não quis doces. Sério, pediu minha mão.
- Minha filha, você é muito bonita.
- E se vê boniteza pela mão, Senhor?
- Se vê alma, pela mão, menina. Alma sua é bondosa. Iluminada.
- Obrigada?
- Não há de quê. Há verdade. (...) Tá com saudade, é?
- Talvez.
- Talvez não responde nada, moça. Mas não precisa responder.
- Não gosto de responder. Gosto de perguntar.
- Eu sei, eu sei. Tem alguma pergunta a fazer?
- Tenho muitas, mas quero fazer a certa.
- Então faça, menina, não pense tanto.
- Ele gosta de mim?
- Hahahaha, ô menina... você é engraçada.
- Tá vendo, aposto que escolhi a pergunta errada.
- Não, não.
- Não gosta ou não escolhi errada?
- Moça, você sabe.
- Não sei, Senhor. Por isso que tô aqui.
- Você vai passar de ano.
- Por que ele não gosta?
- Não vou responder... isso é coisa feia. Só posso responder coisa sua.
- Moço, ele não é meu, então?
- Ninguém é de ninguém, e você sabe que é a maior defensora disso.
- Às vezes eu quero alguém.
- Você quer a sensação de ter alguém.
- E não é a mesma coisa?
- Não, são coisas totalmente diferentes.
- Então me diz, vai. É ele?
- Você é menos sábia do que pensava. Claro que é!
- Mas isso não significa que ele goste, certo?
- Certo.
- E significa o quê?
- Talvez.
- Você não disse que talvez responde nada?
- E você não diz que é nada?
- Você não sabe de nada. Tchau!
- Espera... afinal: doces ou travessuras?
- Travessuras, por favor!
- Você é estranha.
- Eu só respondi que quero travessuras, o que tem de estranho nisso?
- É que você é doce... e quer travessuras.
- Tá errado?
- Tá estranho.
- Por favor, me dá travessuras!
- Você é teimosa, hein... mas terá, terá.
Aí Dona Cinhá voltou toda sorridente. Pensei cá com meus botões... "se a conversa do velho for certa...", não há nada de certo nessa vida.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Pendências
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
"Meu amor, se você for embora, sabe lá o que será de mim..."
Oi gata,
É engraçado quando te chamo assim e você olha como se lembrasse de alguém. Principalmente quando você se arruma caprichosamente para um encontro. Eu vou sentir uma falta absurda. Foram 10 anos. TPM juntas, noites vendo filmes de amor, companhia pra açaí, tristezas, alegrias, brincadeiras. Crescemos juntas e brincando de esconde-esconde, e ao mesmo tempo, com o maior cuidado e responsabilidade de você por mim, sendo que éramos quase iguais. Aprendemos juntas. Recebia broncas e ia te contar, toda tristonha e você também. Aí a gente sabia odiar e amar ao mesmo tempo, quase na mesma proporção. Eu não sei o que vai ser de mim sem você pra falar que tá difícil. Pra nós duas. Eu não sei o que vai ser de mim sem você, pra arrumar minha cama, assim de última hora, quando eu sempre saia correndo por algum motivo. Sem você pra fazer meu café de noites e noites insones. Não sei o que vai ser de mim sem meu braço direito, esquerdo e pernas. Meu coração. Minha desculpa, minha companhia, minha amiga, minha irmã. Não sei como agradecer até hoje quando eu chorei, chorei e você ficou lá comigo do meu lado. Não sei como agradecer quando pedi pra não contar pra minha mãe por EU ter te deixado doente (e não sei como me perdoar por isso) e você disse "desde quando eu te dedei aqui?". Eu sempre te tinha do meu lado e espero que tenha sabido mostrar como era recíproco. Apesar das brigas, apesar dos gostos totalmente diferente de músicas, apesar do trabalho que eu dava... eu não sei como agradecer, pedir perdão. Eu não sei como me lembrar de você apenas passando por minha vida. Você está em tantas lembranças. É claro que também lembrarei de você pra sempre. Viagens, Ibitira, você e seus casos, eu e meus casos, banho de mangueira, a outra casa, você me levando pra natação, você afogando na piscina (desculpa!), nossos sustos, você aparecendo grávida... Meu deus. Como dói dizer tchau pra você. Vou ter que aprender acordar sem te dizer "bom dia", vou ter que aprender estudar sem você me ajudar com os dramas e concordando como é difícil, vou ter que aprender viver sem sua música alta que eu reclamava. Fica, pode ter música alta. Vou ter que aprender viver sem seus chocolates, sem você vindo no meu quarto me contar do namorado e do amor e da vida e de Fernanda, sua filha. Não sei o que vai ser de mim sem você por perto pra me escutar e querer meu bem. Te esquecer, seria esquecer 10 anos de minha vida. É impossível isso. Você estará sempre comigo, Tica. Te pedir pra ficar seria de um absurdo egoísmo, porque eu sei o quanto você precisa ir, o quanto vai te fazer bem, o quanto esse ambiente tem te prejudicado. Então eu só te desejo o melhor, nessa vida. Muito amor, paciência, carinho, saúde, paz, tranquilidade. Que você seja feliz, e muito! Porque eu sei um pouquinho do quanto você sofreu e um pouquinho do quanto merece ser. Eu te adoro, tanto, tanto! E desculpa, não tenho mais força pra continuar escrevendo, apesar de você merecer e eu ainda ter muito o que falar. Mas eu sei que você guarda na lembrança tanto quanto eu. Vai ser mais difícil sem você. Mas a gente vai vivendo como pode... Se cuida! Já tô encharcada de saudade. E por nós não gostarmos de despedida, deixo debaixo da porta, com toda minha fé e vontade de que você viva bem.
Um beijo,
da pirracenta que mais gosta de você nessa vida,
Fernanda.
P.S.: Nunca doeu tanto escrever. E eu nunca tinha chorado tanto por alguém. Sinta-se privilegiada, porque só pode ser amor.
P.S2.: Eu ainda te quero comigo, cuidando dos meus filho... quem sabe seja com a pessoa que você disse na carta, hahaha. Mas eu não vou ficar triste se você for morar com Júlia, eu sei que você gosta mais dela, haha... eu te ligo, um dia e sinto muita falta, hoje e sempre. Construímos eternidade.
sábado, 15 de outubro de 2011
Tanto faz
Eu não gosto do ar ligado sem necessidade e defenderei isso até a morte. Um bando de idiotas encapotados falando palavrões por fazerem os outros sentirem frio me irrita profundamente. Gente, além do lindo tempo, ar condicionado engorda.Você gasta menos calorias porque não aumenta a temperatura corporal... Pff. Inútil. Palavrões e meninos gritantes sempre ganham.
Chamaram a coordenadora e votação. 15 queriam ligado e 16 desligado. Ganhamos. As provocações continuaram com palavrões e até "mulheres não deviam votar". Fácil ignorar. Mas quer saber o que mais me irritou? Os 8 ou 10 que ficaram sem votar. Os "tanto faz". Um vai ter que ganhar, então por que diabos não levanta a mão pra um lado? Se não for por você, pelo outro.
Por mais que seja uma votação "inútil", são nessas pequenas coisas que se vê a sociedade. Quem é "tanto faz" sobre um mísero ar na sala de aula, imagina o que será sobre política? São essas pessoas que pagam R$3,50 por uma multa porque tanto faz quem ganha ou perde (porque vai continuar a mesma porcaria pra ela), tanto faz morango ou chocolate, tanto faz o aborto, tanto faz a legalização da maconha, tanto faz escolher.
Pra mim, não. Não tanto faz. Escolha um lado consciente de suas causas e consequências. Escolha x ou y. Mas escolha. Se não por você, pelo outro, porque nem sempre algo vai nos beneficiar ou prejudicar, mesmo. Não fique no meio porque isso faz de você ou pessoa mais ou menos. Pra mim, pessoas mais ou menos são piores que pessoas menos. Apenas escolha. Escolha alguém. Escolha algo. E lute por isso até ser a maioria, quando envolver terceiros. Ou até ser absoluto, quando for só você. Porque quando os bons se calam, os péssimos ganham. E ser bom vai muito além de não fazer o mal. Comece levantando a mão pra um lado.
Win
terça-feira, 11 de outubro de 2011
"Se for preciso eu sumo..."
domingo, 9 de outubro de 2011
Tripudiável vazionazol de amorcaína
Daqui: http://pequenosafetos.blogspot.com/2008/08/tripudivel-vazionazol-de-amorcana.html
sábado, 8 de outubro de 2011
"Me dê a mão, vamos sair, pra ver o Sol..."
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Vazio
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Namoradinho de portão
Na minha época de oitava série, eu tinha algumas amigas mais velhas. As melhores eram mais velhas. As que tinha vontade de contar as coisas e ouvir estavam entrando na faculdade ou no terceiro ano. Alguns amigos, também, mas nunca confiei muito nesse tipo de amizade, então... deixa pra lá. Hoje, percebi como a vida tem até sua lógica.
domingo, 25 de setembro de 2011
Presente
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Querido Diário
Traição, romance, amor e lance
O quarteto no carro. Bagunça e verdade ou consequência. Escuro e funk. Traição. O som tocou "quem já traiu levanta a mão". Três mãos levantadas. Faltava uma. Era a minha. "Bem, eu só fui a 'amante'...", disse tímida. Na verdade, estava sendo. Isso não me envergonhava, apesar de talvez dever.
Nunca consegui enxergar a imagem de "amante" como algo negativo. Tudo bem que não é totalmente positivo, mas o que quero dizer é que talvez "a outra" seja a de verdade, a não amante, a oficial, a namorada das redes sociais. A partir do momento que o homem "sustenta" a relação com uma amante, a oficial passa a ser outra. Passa a ser mentira, desconfiança, desigualdade, falta de reciprocidade. Enquanto a amante é a cura, o refúgio, o certo. No ponto de vista dos três envolvidos, claro. Tem gente que prefere honestidade, na relação. Eu nunca acreditei muito nisso... então, prefiro ficar do lado da sinceridade. Onde os desejos são mais limpos, a liberdade mais solta e as verdades mais esclarecidas. Por mais que doa.
Além disso, eu amo o nome. Amante. A-man-te. Repete assim, entre dentes, de batom vermelho. É sexy. Segundo o dicionário, pessoa que ama. Amante é só alguém que por algum acaso, não cabe na vida da pessoa. Chegou um pouco atrasada. A cama já estava arrumada, já era dia e um espermatozoide já havia se encontrado com o óvulo. Mas ela fica... ele fica... e haja reticências.
Acho que as amantes merecem perdão... Afinal, (podem me matar): "amar não é pecado".
domingo, 18 de setembro de 2011
Pista de dança
Ducharme,
Esses dias, Sofia, tive uma conversa estranha, mais ou menos assim (eu vou recortar a parte importante pra você): "Você é doida." (foi ele que falou, o menino) "Sério? Então por que você quer ficar com uma doida?" "Porque eu gosto de gente doida. Doida é uma desgraça mesmo.".
É verdade, pequena. Gosto é uma desgraça. Apesar de toda graça (desculpa o trocadilho), não se iluda. Gostar traz responsabilidades e dores. Além disso, a possibilidade de encontrar alguém que você goste muito e também goste de você muito quase na mesma proporção é muito difícil. E mesmo que encontre (há os sortudos... ou não), não basta gostar, mesmo que o gostar seja maior que você.
Não confunda os gostares, meu amor. Cada um tem seu tempo e motivo pra gostar do outro. Às vezes é preciso conquistar, mas depois de feito, é quase de graça. Gostar de mãe e pai também machuca, principalmente com as conversas que insistem em dizer que "são para o seu bem". Gostar dos amigos, também.
Exigir que alguém goste de você às vezes parecerá muito necessário, mas não o faça, muitas vezes isso afasta e assusta as pessoas. Se tiver na idade quando ler isso, vou dar um conselho que não devia, mas aprendi com Caio Fernando e acho que funciona: beba. Mas não muito. E saiba a hora, também. Por mais que queira gritar, colocar no avião no céu, não o faça. Pode explodir comigo se precisar. Muitas vezes precisamos explodir com alguém. Espero que aprenda escolher as pessoas certas. (O que eu ainda não consegui, eu acho.)
Meu professor de literatura (eu gosto muito de professores, apesar de não demonstrar. Não demonstro muitos gostares, Sofia... e nem sei se isso é bom) falou numa das aulas tão bonitas dele o que muita gente fala: "a gente não escolhe de quem gostar". Eu discordo. Quem eu gosto eu escolhi cuidadosamente para abrigar esse sentimento. Claro que seria mais fácil gostar de pessoas mais fáceis, mas eu não quero. Porque essa pessoa, dona do meu maior gostar, que é dona das características que procuro e me fazem gostar de alguém. Portanto, escolha. Escolha ciente de corpo e alma (mesmo que a balança despenque às vezes mais pro corpo, ou vice-versa). Escolha a dedo. Escolha quem te faz bem. Escolha quem merece, quem é de verdade.
Eu escolhi. Foi uma das escolhas mais difíceis que fiz. Porque eu sei que ia doer menos fazer outras escolhas. Meu problema é a teimosia, Sofia... Escolhi assim... sem entender, mesmo e continuar gostando. É difícil, pequena. É uma desgraça, mas pode ser muito engraçado...
Eu já gosto de você... e nem explicar.
Se cuida,
Nanda.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Fone de ouvido
domingo, 11 de setembro de 2011
Dinâmica (ou sei lá o quê) do ancião
Oi pequena-eu-aos-17-anos,
É difícil falar com a gente. Eu reconheço isso. Às vezes dói muito admitir alguns defeitos, outras qualidades e principalmente os sentimentos. Vou começar falando dos sentimentos, porque eu sei que é o que mais te faz pensar atualmente. Na verdade, sentimento é tudo que nos move. Fernanda, eu sei que você não gosta muito quando te chamam assim, mas o assunto agora é sério. Não seja tão orgulhosa, isso não vai te levar a lugar algum. A não ser uns meros 70 anos não muito aproveitados. Peça desculpas, reconheça seus erros e mude. Não faz mal mudar só porque sua mãe sabe que você precisa. Aceite mais os conselhos de sua mãe. Tenha paciência, eu sei que você já tem muita, mas cuidado com essa urgência de pessoas logo. Não dá pra entender muito por agora, mesmo. Reconheça isso mas não torne um problema, aceite. Não exiga das pessoas o que elas não estão prontas para oferecer, cada um tem seu tempo de amadurecer, de amar... eu espero realmente que o seu tenha batido com o de quem você queria. Para de sentir inveja. Tenta se enxergar como uma conhecida, e reconheça suas qualidades, sua sorte, sua vida, sua família, seus amigos. Dê mais valor a quem gosta de você, por mais que você não goste tanto, aprenda reconhecer que você conquistou aquela pessoa, então isso também é sua responsabilidade. Se esforce pra não sofrer antecipadamente. Durma direito e estuda mais. Seja mais persistente nos seus desejos, não desista fácil. Se conheça mais e permita te conhecerem, você não sabe o quanto tem gente que precisa desse seu equilíbrio de emoção e razão. Doe seu juízo, de vez em quando, tem gente que vai precisar e você também precisa perdê-lo. Invista no que você é boa e confie. Confie na vida. Não seja tão teimosa, aprenda escutar os outros. Vê se adianta as coisas. Não perca a esperança, menina. Acredite nas pessoas e não se esqueça de rezar antes de dormir. Tenha mais malícia com os velhinhos e faça o bem. Cuidado com o que e com quem se importa, ninguém merece tornar proridade na nossa vida... somos nossas. Não reclame tanto... faça algo pra melhorar o que reclama. Faça mais. Ame mais. Queira mais. Se cuida sempre. Tenha sempre esse cuidado em se olhar. Diga o que sente, você vai se libertar e descobrir que a vida passa rápido demais pra guardar coisas tão bonitas... Não me deixe ser uma velha com arrependimentos do que não fiz. Cuide da sua saúde e mantenha o corpo, por favor. Eu sei que agora é tudo demais e parece infinito e que você vai sofrer pra sempre, mas acredite no tempo, ele sabe quando ser.
Uma mordida de leve, como você tanto gosta,
do máximo que consegui ser aos 70 anos,
futura-você-velhinha.
P.S.: Se dê uma férias do que tem em excesso aí nos pensamentos. Você ainda tem muito o que viver.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Samba a dois
sábado, 3 de setembro de 2011
Você, cabelo, boca e tudo
domingo, 28 de agosto de 2011
Breathe
If I get it all down on paper
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Parabéns, eu!
sábado, 20 de agosto de 2011
Traição
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Sobre meus destaques...
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Deixa...
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Papel de parede
domingo, 7 de agosto de 2011
...e eu, o que faço com esses números?...
sábado, 30 de julho de 2011
Fragilidade
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Pra mim: Fernanda
Sem você o coração aperta
Juro já não sei o meu lugar
Vivo em uma mentira encoberta
A esperança de poder te ver,
é o que eu me anima a continuar
O escuro me aquece e a tv
Só me faz lembrar de te amar
Imagino a gente de novo em uma cama vazia
Onde só a luz da lua nos conduzia
A fazer o amor que a Deus eu pedia
A conduzir a flor do teu corpo à magia
Poder viajar de novo em meus sonhos
E parar no momento em que te beijei
Um cemitério, lua linda, se não me engano
És a inspiração de amor que tanto sonhei
Quem sabe ainda existe um pouco de mim em você
E esse pouco te faça pensar que não sei te esquecer
E que a lua que iluminou o nosso amor não venha a morrer
No último verso da carta, por esta poder dizer,
Que se isso for um conto de fadas
Meu final feliz tem que ser você!
(Não vou colocar o autor porque... bem, pra vocês não roubá-lo de mim. Mas é lindo, não é? Fico extremamente feliz em receber poemas, porque adoro lê-los, mas sou péssima escrevendo. Obrigada de novo!)
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Blue valentine
terça-feira, 19 de julho de 2011
Composições
terça-feira, 12 de julho de 2011
Choque
Valor, juízo, escritos...
domingo, 3 de julho de 2011
Desabafo para Lopes
terça-feira, 14 de junho de 2011
- O que custa me amar?
Pequena,
Sua mãe me ligou, no mesmo dia (datas são só datas, espero que você não se apegue a isso, porque eu não me apego e não lembro rs)... desconfio muito de que você escute nossas conversas, mas vou te relembrar, já que você provavelmente só vai ter acesso a essas cartas, daqui uns anos. Ela me elogiou das fotos que fiz do casamento, disse que o álbum estava muito bonito e agendou uma viagem pra gente. Fiquei tão feliz, Sofia... Vivo dessas esperanças. E as fotos, espero que você se encontre nelas. E me encontre, também. Tem muito do fotógrado nas imagens.
Mas como ia dizendo... (preciso parar de me perder assim...) fui visitar vovô. Ele estava tão bonito pintando a placa pra colocar no estacionamento da padaria, que aposto que você ia se apaixonar por ele. Ele é desses vô de filme, sabe? Que corre atrás da gente pra brincar, esconde nas cortinas pra dar susto e ainda fala poesia! E fisicamente, tem bigode, barba e careca... deita no chão, faz cosquinha na gente e dá aquela risada gostosa. Eu quis tanto que ele tivesse a mesma energia que teve comigo pra brincar com você.
Acho que você vai ter uma infância diferente. Carioca... até soa bonito. Canção de Chico, Sofia, coisa fina, delicada, assim como você, pétala verde, ainda. Você vai ser dessas que passeiam no parque da cidade de bicicleta. Mas isso não vai tornar menos bonita sua infância, aposto que terá muitas surpresas, também.
Estou adiantando as coisas, pequena. Me perdoe por te jogar o mundo assim na cara, tão cedo, deve ser essa minha mania de viver logo e sempre. Vou ser mais cuidadosa da próxima vez. E juro que saberá disso na hora certa.
Cuida da mamãe,
Nanda.
Por amor ou euforia?
terça-feira, 31 de maio de 2011
Heartbreaker
domingo, 29 de maio de 2011
Kiss Me
Tomei banho escutando o meu cantor mais sexy. No escuro. Poucas pessoas tem noção de como essas coisas me fazem bem. Peguei todo aquele meu amor que tava virando montanhazinha pra ninguém e me dei. Aproveitei o meu amor. Coloquei no volume máximo, eu que nunca gostei muito e me entreguei pra mim. Existe forma mais bonita de se amar? Lavava cada célula, assim, sem pensar em muita coisa... só nas pessoas que me perderam, nos que não souberam dar valor, nos que me acharam coisas que não era, nos que me quiseram o que eu tinha repugnância... e pensei no quanto cresci. Me enxuguei cuidadosamente e fui para o quarto descalça. Cabelos molhados, não muito compridos. Não me preocupei em secar e depois de um tempo, notei as leves ondas. E eu, que nunca passo nada pra dormir, demorei um pouco mais me olhando no espelho. Pensei estrategicamente sobre minhas tatuagens e onde ficaria cada uma. Ignorei a mini listrinha entre a cintura e o quadril, escolhi meu melhor creme, acendi o abajur e passei devagar. Borrifei o perfume nos lugares mais estratégicos e abri a gaveta de pijamas. Escolhi o da calcinha com a blusa de manga comprida que me deixava incrivelmente mais bonita. Pensei nas coisas fora do lugar no meu quarto e deixei... conseguia me encontrar na minha bagunça e o ambiente, se parecia comigo. Sim, eu, tão organizada. Arrumei a cama pra dois e dormi sorrindo, depois do boa noite pra quem estava do meu lado: a esperança.
terça-feira, 24 de maio de 2011
Me aqueça
(Dessas coisas que a gente escreve e reza pra que nenhum parente no mundo saiba o endereço do seu Blog. Tudo culpa do frio esse texto. Juro. Mais ou menos ficção. Mais ou menos.)
Deitei ao seu lado e fechei os olhos. Vou falar algo que não sei se devia, mas deitar ao seu lado é sempre convite pra carinho. E você sempre entende. Fechei os olhos e esperei. Fazia frio. Suas mãos tocaram levemente minhas costas e eu abri um sorriso do lado direito da boca. Desses que não se quer admitir, mas que aprova muito bem a situação. Você estava distraído e eu completamente atenta aos seus movimentos. Escrevendo isso mentalmente. Suas mãos não são uma das minhas preferidas, admito. E eu odeio sua unha roída. Sério, você devia deixar crescer, deixar eu cortar de vez em quando. Inverteria os papeis por você, se quisesse... eu que nunca cortei minhas unhas, mas descobri que sou melhor que meu pai, e só o deixo fazê-lo pra sentar no colo dele e ouvir as histórias. Mas enfim... suas mãos zigue zagueavam nas minhas costas. E de tanto falar no fim do mundo, talvez eu quisesse que acabasse assim. Em paz. Você tem carinho tímido. Mas eu, como diria Monique, "gosto de carinho selvagem". O problema é que você sempre me deixa com gosto de quero mais. E aí eu sempre deito de novo esperando mais. É só por isso que volto. E você sempre entende. Depois de ler minhas costas toda, assim, em braile, foi pra nuca. Quase fingi que dormia, mas nem sei se você prestava atenção... foi quando todos meus pelinhos do braço se levantaram pra te ver. Talvez fosse o frio, mas eu vou te dar esse presente: muito provavelmente eram suas mãos grandes, ressecadas e com as unhas roídas. Pensei em te falar alguma coisa, muitas coisas, na verdade, mas pra não me perder nas palavras, nem interromper nada, preferi o mais seguro. Fiquei em silêncio. Seus dedos começaram a enroscar nos meus cabelos e eu só sabia gostar um pouquinho de você. Me virei pra te olhar e a gente ficou conversando com os olhos. Eu bem mais que você, eu acho. Conversar com os olhos é tão bonito, mas talvez eu tenha me perdido nos seus, puxadinhos, e esqueci de dizer obrigada. E a gente nem se beijou. Desculpa pelo egoísmo, mas é que eu precisava daquilo e não queria - desculpa de novo -, que sua saliva nos sujasse. Peguei nos seus cabelos, e encostei no seu peito mas perdoe a fraqueza... meu egoísmo não me deixou ir muito além. E suas mãos, e seus olhos, e suas costas e sua nuca só são lembranças de outras mãos, olhos, costas e nucas mais bonitas.
sábado, 21 de maio de 2011
Boom!
Todo dia meu mundo acaba. E começa. Deixa um tanto de pergunta e responde poucas. Todo dia escolho algo ou alguém pra fazer meu mundo valer a pena. E todo dia algo ou alguém acaba me deixando triste.
No meu mundo vive minhas pessoas. As que eu escolhi pra morar nele. Não sei se elas sabem o quanto são importantes. Algumas, talvez.
Ouvi uma história, um dia desses, dentro do meu mundo, que todos os mundos iam acabar. Muitos mundos acabam diariamente e ninguém vê... mas todos os mundos de vez causam um certo desespero nas pessoas.
Foi o maior auê no meu mundo. É preciso acabar pra confirmar o que sempre existiu? Comecei a me perguntar o que muitos também se perguntavam: Você está com quem quer? Quem você quer também te quer? Se não, você desistiu ou lutou? Vale a pena? Você está sendo feliz? Ou tentando. Está na faculdade dos seus sonhos? Está alimentando seus sonhos corretamente? Deve desculpas a alguém? Explicação, sim ou não... Quer terminar ou começar? Você amou, ama? Perdoou? Temos tão pouco tempo...
Uma agitação só. Estrelas cadentes tiveram que ser refabricadas pra tantos pedidos que surgiram de última hora. Tantos desejos que deixaram a desejar. Tantas pessoas que deixaram passar... Gente pegando carona nos cometas pra se mudar. Outros, ficaram vendo o sol. Gente rezando, amando, querendo. Teve até quem decidiu regar a planta. Silêncio.
Boom. Estamos vivos! E o que fazemos com as interrogações no ar? Temos pouco tempo, mas temos tempo. Temos tempo de sermos o que queremos. Não é fácil, mas finge que é o último dia. Um dia desses, vai que é. Com quem queria estar? O que queria fazer?
(E aí o mundo acabou.Como sempre acaba: eu sozinha, acordada, com os cobertores e a madrugada. TV ligada.)